Bruna Valeanu, de 24 anos, que estava entre os brasileiros desaparecidos após o ataque terrorista do Hamas, no sábado (7) em uma rave no sul de Israel, foi encontrada morta.
A morte foi confirmada pela organização StandWithUs Brasil e pela irmã de Bruna, Florica, nas redes sociais.
Natural do Rio de Janeiro, a jovem se mudou para Israel em 2015 e morava em Petah Tikva, cidade a 10 quilômetros da capital Tel Aviv, com sua mãe, Roza Valeanu, também carioca. Ainda no Brasil, ela trabalhou em um movimento sionista religioso chamado Bnei Akiva e estudou na escola judia bilíngue TTH Barilan, que tem duas unidades no Rio.
Atualmente, Bruna estudava Comunicação, Sociologia e Antropologia na Universidade de Tel Aviv, com competência em Marketing. Ela já trabalhou como representante de vendas e foi instrutora de tiro nas Forças de Defesa de Israel por dois anos, entre 2018 e 2020.
De acordo com o comunicado publicado pela irmã de Bruna, o funeral da brasileira acontecerá nesta terça-feira (10), às 21h30, em Petah Tikva.
Nesta terça-feira, o governo brasileiro confirmou a morte de Ranani Glazer, gaúcho que também estava na rave com outros dois brasileiros – a namorada, Rafaela Treistman, e o amigo, Rafael Zimerman – em uma festa a 5 km da Faixa de Gaza.
Com a notícia da morte de Ranani e Bruna, há somente uma brasileira ainda considerada desaparecida, a carioca Karla Stelzer Mendes, de 41 anos de idade.
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