Uma análise recente mostrou que 16 marcas de café escondem excesso de substâncias impróprias para o consumo. Os nomes das empresas foram divulgados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) sexta-feira (2). (Ver abaixo) Esta é a segunda vez, em pouco mais de um mês, que o órgão federal anuncia marcas fora dos padrões de consumo.
As empresas notificadas devem retirar o produto das prateleiras dos estabelecimentos. A comercialização deve ser comunicada imediatamente ao Ministério pelo canal Fala.BR. O consumidor que tenha adquirido o produto pode solicitar a substituição conforme determina o Código de Defesa do Consumidor.
O trabalho de fiscalização foi realizado pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária. Os laudos laboratoriais detectaram a presença de matérias estranhas e impurezas ou elementos estranhos acima do limite permitido.
A adição de matérias estranhas ou elementos estranhos no café é considerada fraude que gera dano ao consumidor, segundo o Mapa, por isso o produto está incluído nas ações do Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal. A capacidade de conter essas substâncias está prevista pela legislação na Portaria n° 570/2022.
Conforme o Mapa, é praticamente impossível identificar alterações no café torrado ou moído a olho nu. “Após a realização da Operação Valoriza, em março de 2024, em que foram feitas fiscalizações de café torrado durante duas semanas de maneira concentrada, o Mapa continuou realizando fiscalizações de rotina durante os meses seguintes, incluindo o atendimento às denúncias feitas por cidadãos por meio da plataforma Fala.BR”, explica Ludmilla Verona, coordenadora de Fiscalização da Qualidade Vegetal.
Quais marcas de café são impróprias para consumo?
Fonte: Mapa
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