A chuva intensa que causou o desabamento de um ginásio em Giruá, no noroeste do Rio Grande do Sul, na noite desta quarta-feira (15), foi causada por um fenômeno chamado Complexo Convectivo de Mesoescala (CCM).
Uma jovem de 24 anos morreu e cerca de 60 pessoas ficaram feridas.
???? AGORA | Bombeiros de Giruá confirmam uma morte no violento temporal que atingiu o município do Noroeste gaúcho na noite desta quarta-feira. Há muitos feridos, informam emissoras de rádio da região. Saiba mais em https://t.co/YhuisDRMa8. pic.twitter.com/iIP96kf6Op
— MetSul Meteorologia (@metsul) November 16, 2023
A MetSul Meteorologia explica que, entre as 21 e as 22 horas, na hora anterior ao temporal no município, a instabilidade explodiu em tamanho com as poucas nuvens carregadas que estavam na Argentina e deram lugar a um aglomerado de nuvens de tempestade.
TEMPO | Animação das imagens de satélite entre 21h de quarta e 0h de hoje mostra a formação explosiva de um CCM (Complexo Convectivo de Mesoescala), um aglomerado de nuvens de tempestade, sobre o Sul do Brasil. Leia alertas em https://t.co/cCRIo33qLf. pic.twitter.com/Ep88vJuLu3
— MetSul Meteorologia (@metsul) November 16, 2023
Já entre as 22 horas de quarta e 1 hora desta quinta-feira (16), o aglomerado de nuvens carregadas ganhou ainda mais força e se deslocou no sentido de Oeste para Leste pela Metade Norte do Rio Grande do Sul.
O CCM causou chuva intensa, com vento e queda de granizo. Imagens do satélite meteorológico GOES-16 mostram os registros.
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Ainda segundo a MetSul, o fenômeno trata-se de um grande aglomerado circular e de longa duração de nuvens muito carregadas. Estes aglomerados causam tempestades.
Além disso, um CCM não dura muito. Esses sistemas costumam se formar no período noturno, principalmente do fim da tarde para o começo da noite, e enfraquecem no dia seguinte.
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