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Fusão entre Azul e Gol: União entre companhias aéreas criará gigante na aviação

Companhias aéreas já assinaram acordo para iniciar as negociações; caso negócio se concretize, nova empresa terá 60% do mercado aéreo no País

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Publicado em: 16/01/2025 às 09h:57 Última atualização: 16/01/2025 às 09h:57
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Azul e Gol avaliam uma fusão, que criará uma gigante da aviação. As duas companhias aéreas assinaram na quarta-feira (15) um memorando de entendimento para iniciar as negociações. Caso a união se concretize, a nova empresa concentrará 60% do mercado aéreo no País.

Azul e Gol avaliam fusão | abc+



Azul e Gol avaliam fusão

Foto: Reprodução

A fusão depende do fim da recuperação judicial da Gol nos Estados Unidos, prevista para abril, segundo o memorando divulgado ao mercado financeiro na noite de quarta.

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Como será a nova empresa

A nova empresa terá três conselheiros da Abra, holding que controla a Gol e a Avianca, três da Azul e três independentes.

O presidente do conselho da futura companhia (chairman em inglês) será indicado pela Abra e o diretor-executivo (CEO, na sigla em inglês) será indicado pela Azul. Dessa forma, o CEO da Azul, John Rodgerson, assumirá a presidência do novo grupo após o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovarem a fusão, o que está previsto para 2026.

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O memorando prevê que a nova companhia seguirá o modelo de “corporation”, empresa sem controlador definido, com a Abra sendo a maior acionista. No entanto, a definição dos percentuais exatos de participação de cada aérea depende do fim da renegociação de dívidas da Gol nos Estados Unidos.

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Como ficam as marcas

As marcas Gol e Azul continuarão a existir de forma independente, mas as duas aéreas poderão compartilhar aeronaves, com uma companhia fazendo voos da outra, de modo a aumentar a ligação entre grandes cidades e destinos regionais.

Nenhuma das duas companhias fará novos investimentos financeiros para a fusão, que envolverá somente ativos já disponíveis. A Azul também continuará a comprar aviões da Embraer e a buscar sinergias em voos internacionais.

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Conforme o memorando, a alavancagem das duas empresas somada não poderá ultrapassar a da Gol depois do fim da recuperação judicial. Se esse parâmetro não for alcançado, a fusão não se concretizará.

A alavancagem representa o uso de recursos de terceiros para multiplicar a capacidade de investimento de uma empresa.

No fim do terceiro trimestre, a Gol divulgou que a alavancagem estava em 5,5 vezes e, no comunicado desta quarta, informou que pretende chegar ao fim da recuperação judicial, em abril, com o indicador em torno de 4,5 vezes.

Com informações de Agência Brasil

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