TRAVESSIA PERIGOSA

Filhote de baleia-franca encalha e morre no litoral de Santa Catarina

Causa da morte pode ter relação com um fenômeno que tem sido observado por pesquisadores

Publicado em: 14/07/2023 21:26
Última atualização: 14/07/2023 21:29

Uma baleia-franca morreu encalhada na praia da Barra, em Garopaba, Santa Catarina, nesta semana. Equipe do Instituto Australis, que se dedica a monitorar e preservar a espécie, foi acionada sobre a ocorrência, mas encontrou a baleia já morta.

O animal era um filhote do sexo masculino, com 5,9 metros de comprimento, encontrado em estágio de decomposição. Foi o primeiro registo de encalhe nesta temporada de baleias-franca no litoral do Sul do País.

Filhote de baleia-franca encalhou na praia da Barra, em Garopaba (SC) Foto: Instituto Australis/Divulgação

De acordo com o Instituto Australis, a causa da morte será investigada pela equipe da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), responsável pelo trecho 1 do Projeto de Monitoramento de Praias (PMP).

De acordo com a bióloga Thaise Albernaz, pesquisadora do ProFranca, projeto realizado pelo Instituto Australis, uma das hipóteses é que o filhote teve o aleitamento prejudicado pelas condições da mãe, o que piorou sua condição fisiológica, culminando no encalhe.
A situação tem sido observada pela pesquisa coordenada por Thaise. "A gente tem analisado alterações no investimento de amamentação das fêmeas para os filhotes. E estas alterações trazem prejuízos para os filhotes. As mães acabam chegando ao nosso litoral numa condição corpórea não tão boa e os filhotes ficam mais magros, com condições fisiológicas piores, e isso acaba aumentando a taxa de mortalidade destes filhotes no litoral de Santa Catarina."

Podendo medir mais de 17 metros e pesar acima de 60 toneladas, a baleia-franca aproveita a faixa do Oceano Atlântico entre a Argentina e Santa Catarina para ganhar seus bebês. A temporada de nascimento começou em maio e se estende até setembro. Aqui, se acasalam, dão à luz e amamentam os filhotes.

Estas espécies estão tão acostumadas a fazer esta migração que registros do mesmo animal cruzando nossas águas não são raros.

Saiba mais sobre a espécie

Uma baleia-franca morreu encalhada na praia da Barra, em Garopaba, Santa Catarina, nesta semana. Equipe do Instituto Australis, que se dedica a monitorar e preservar a espécie, foi acionada sobre a ocorrência, mas encontrou a baleia já morta.

O animal era um filhote do sexo masculino, com 5,9 metros de comprimento, encontrado em estágio de decomposição. Foi o primeiro registo de encalhe nesta temporada de baleias-franca no litoral do Sul do País.

Filhote de baleia-franca encalhou na praia da Barra, em Garopaba (SC) Foto: Instituto Australis/Divulgação

De acordo com o Instituto Australis, a causa da morte será investigada pela equipe da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), responsável pelo trecho 1 do Projeto de Monitoramento de Praias (PMP).

De acordo com a bióloga Thaise Albernaz, pesquisadora do ProFranca, projeto realizado pelo Instituto Australis, uma das hipóteses é que o filhote teve o aleitamento prejudicado pelas condições da mãe, o que piorou sua condição fisiológica, culminando no encalhe.
A situação tem sido observada pela pesquisa coordenada por Thaise. "A gente tem analisado alterações no investimento de amamentação das fêmeas para os filhotes. E estas alterações trazem prejuízos para os filhotes. As mães acabam chegando ao nosso litoral numa condição corpórea não tão boa e os filhotes ficam mais magros, com condições fisiológicas piores, e isso acaba aumentando a taxa de mortalidade destes filhotes no litoral de Santa Catarina."

Podendo medir mais de 17 metros e pesar acima de 60 toneladas, a baleia-franca aproveita a faixa do Oceano Atlântico entre a Argentina e Santa Catarina para ganhar seus bebês. A temporada de nascimento começou em maio e se estende até setembro. Aqui, se acasalam, dão à luz e amamentam os filhotes.

Estas espécies estão tão acostumadas a fazer esta migração que registros do mesmo animal cruzando nossas águas não são raros.

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