A médica Juliana Chiumento tinha uma viagem programada. Na tarde de sexta-feira (9), ela iria pegar o voo 2283, da Voepass, que saiu de Cascavel, no oeste do Paraná, e que caiu em Vinhedo, em São Paulo. Entretanto, o pai enviou um áudio pedindo que ela alterasse a passagem para sábado (10) e assim ela fez.
Foto: RPC/Reprodução
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“Então filha, se você conseguir ir para sábado, vai sábado de manhã”, disse Altermir Chiumento no áudio. “Melhor, vai mais sossegada, tranquila, de boa. Chegue tardezinho lá, descansa, vê aí, que se você conseguir marcar para sábado, você marca para sábado.”
O avião iria para Guarulhos, em São Paulo, com 62 pessoas a bordo, sendo 4 tripulantes. Nenhuma delas sobreviveu. Entre as vítimas, estavam amigos de Juliana.
“A cabeça está a mil, mas graças a Deus tenho muito suporte e está todo mundo me dando muito apoio”, disse Juliana ao canal RPC, da rede Globo. As informações são do portal de notícias G1.
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Ela faz especialização no Rio de Janeiro e contou ao canal de TV que vive entre Cascavel e Rio de Janeiro, fazendo conexão em São Paulo. “Toda vez que eu colocar os pés neste aeroporto, subir em um avião, vou lembra desse livramento que Deus me deu.”
Já o pai, emocionado, afirmou que foi um pressentimento. “Pressentimento de pai. Eu disse ‘filha, fica mais uma com o pai aqui’ e ela disse que ia tentar remarcar para sábado”, disse ao canal.
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Acidente
Os moradores de Vinhedos, no interior de SP, ficaram em choque ao ver uma aeronave cair durante a tarde de sexta-feira (9). O avião era um ATR-72 e acabou caindo cerca de 4 mil metros em 1 minuto, dentro de um condomínio residencial.
Até este sábado (10), as equipes de resgate haviam retirado 50 dos 62 corpos do local do acidente e 37 foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo.
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