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PROTEÇÃO AOS PEQUENOS

Período de férias escolares acende alerta para risco de afogamentos de crianças; confira dicas de prevenção

Em média, três crianças e adolescentes perdem a vida por afogamento, diariamente, no Brasil

Kassiane Michel
Publicado em: 26/07/2024 às 13h:40 Última atualização: 26/07/2024 às 13h:46
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O período de férias escolares acende o alerta para o risco de afogamento de crianças, inclusive dentro de casa. A folga do meio do ano costuma ser aproveitada pelas famílias para visitar lugares com piscina e praias. Mas atenção, pois os Bombeiros destacam que os pais precisam ficar atentos para evitar acidentes, mesmo no período de inverno. Em média, três crianças e adolescentes perdem a vida por afogamento, diariamente, no Brasil.

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Férias escolares acende alerta para risco de afogamentos de crianças; confira dicas de prevenção

Foto: Pixabey

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) aponta que, entre os anos de 2021 e 2022, houve mais de 2,5 mil vítimas de mortes por afogamento no Brasil. As crianças de um a quatro anos de idade foram as principais vítimas, com 943 mortes, seguidas de adolescentes de 15 a 19 anos (860 óbitos). O estudo incluiu as faixas etárias de 10 a 14 anos (com 357 óbitos); de cinco a nove anos (291); e os menores de um ano (58).

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Mesmo que esses acidentes sejam mais comuns no verão, eles continuam nas estações mais frias. “Falta cuidado, falta proteção. Falta os pais saberem que criança precisa de supervisão do mundo adulto e de um ambiente protegido, porque tem coisas que você evita adaptando esse ambiente à atividade de uma criança”, avalia Luci Pfeiffer, presidente do Departamento Científico de Prevenção e Enfrentamento às Causas Externas na Infância e Adolescência da SBP.

Dicas de prevenção a afogamentos

– Supervisão constante: Crianças devem estar sempre acompanhadas por um adulto responsável ao redor de piscinas e outras áreas aquáticas. Mesmo na presença de guarda-vidas, a atenção não pode ser negligenciada.

– Barreiras físicas: É recomendado que piscinas tenham barreiras físicas, como cercas com portões trancados, para evitar acesso não supervisionado.

– Precauções adicionais: Em locais como clubes, hotéis e pousadas, certifique-se de que há presença de guarda-vidas. Tenha um telefone carregado e com sinal disponível para emergências.

– Ambiente doméstico seguro: Mantenha portas de áreas de serviço e banheiros sempre fechadas, e recipientes como baldes e bacias virados para baixo para evitar acidentes, já que mesmo com pouca água, dependendo do tamanho da criança, isso apresenta riscos.

(*) Com informações da Agência Brasil e do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC)

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