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FAUSTÃO PIOROU? Saiba como funciona a fila de transplante de órgãos no Brasil

Ordem é cronológica e gravidade da doença é um dos critérios levados em conta; lista é única e administrada pelo SUS

Jornal VS
Publicado em: 20/08/2023 às 23h:14 Última atualização: 20/08/2023 às 23h:41
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O agravamento do quadro de insuficiência cardíaca levou o apresentador Fausto Silva, de 73 anos, para a fila de transplante de órgãos. A confirmação de que ele precisará de um transplante cardíaco foi dada neste domingo (20) pelo Hospital Albert Einstein, de São Paulo, onde Faustão está internado desde o último dia 5.

Fila de transplante de órgãos no Brasil tem 50 mil pessoas | Jornal NH



Fila de transplante de órgãos no Brasil tem 50 mil pessoas

Foto: AdobeStock

Diante da necessidade de transplante, Faustão foi incluído pelos médicos na lista de espera por doação de órgãos. No Brasil a lista é única e administrada pelo SUS, independente de o paciente ter ou não um plano de saúde privado.

O QUE É E QUAIS OS SINTOMAS DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

O Ministério da Saúde diz que o Brasil possui o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo. No entanto, o grande volume de procedimentos faz com que os pacientes ainda tenham que enfrentar uma fila de espera que pode levar de dias a anos.

Faustão divulgou vídeo neste sábado: "rezem por mim" | Jornal NH



Faustão divulgou vídeo neste sábado: “rezem por mim”

Foto: Reprodução

Quando os médicos concluem que o paciente precisa de transplante, eles incluem este paciente na fila de espera. É uma lista única, gerida pelo SUS. A Secretaria Nacional de Transplantes, do Ministério da Saúde, é quem cuida deste assunto.

Fila anda por ordem cronológica

Na prática, a lista funciona por ordem de chegada. É cronológica, portanto. Os pacientes que estão na fila são classificados de acordo com as necessidades médicas. Entre os itens levados em conta estão o órgão que o receptor precisa, qual o estágio de gravidade da doença, qual o tipo sanguíneo e outras especificações técnicas.

A compatibilidade genética também é um fator importante na decisão de quem receberá o órgão, informa o Ministério da Saúde. Outro ponto fundamental é a localização de quem doa e de quem recebe o órgão. É o chamado “tempo de isquemia”. Ele determina inclusive como se dará o transporte do órgão, o que muitas vezes é feito de helicóptero ou avião.

Rim é o órgão mais aguardado na fila

Dados de março deste ano dão conta que, pela primeira vez, a fila de espera por transplante de órgãos chegou a 50 mil pessoas. O cadastro existe desde 1998. Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, cerca de 30 mil pessoas estão na fila à espera de um rim.

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