O velório de Rita Lee ocorre no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, até as 17 horas desta quarta-feira (10). A despedida é aberta ao público. A cantora faleceu na segunda-feira (8). A cerimônia de cremação será particular.
Nesta manhã, fãs lotaram o local com cartazes e figurinos inspirados na artista. Por volta das 9h30, segundo publicação da Folha de S. Paulo, centenas de fãs se reuniam fora do Planetário. O grupo formado por pessoas de todas as idades, de adolescentes a idosos, cantou sucessos como “Lança Perfume” e “Ovelha Negra”.
No local do velório, admiradores da cantora entram a todo instante. Muitos deles choram. Eles também deixam flores e cartas no local.
Para a GloboNews, o filho João Lee elogiou a trajetória da mãe. “Ela é melhor ainda pela dignidade, pela honestidade que ela vivia no dia a dia”.
Velório de Rita Lee acontece no Planetário do Ibirapuera, SP. João Lee filho da cantora elogiou a trajetória da mãe:
“Ela é melhor ainda pela dignidade, pela honestidade que ela vivia no dia a dia”.
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Em entrevista ao Metrópoles, uma fã destacou a importância da cantora na sua vida e na sua carreira musical. “Pela coragem de ser quem eu sou.”
?? Chuva e fila de fãs marcam início de velório de Rita Lee em São Paulo.
Cerimônia aberta ao público prossegue até as 17h; família escolheu Ibirapuera para o velório por ser o local preferido de Rita Lee na cidade.
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Um outro fã, vestido de Elvis Presley, conta que foi o primeiro na fila. “Foi uma mulher muito à frente do tempo dela. Não tem nenhuma mulher que fez e que representa o que a Rita Lee fez.”
????ASISTA: Fã vestido de Elvis foi o primeiro da fila para o velório público de Rita Lee e falou sobre a importância da cantora.
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Em sua autobiografia, falou sobre a própria morte
Sua autobiografia lançada em 2016, pela editora Globo, foi um sucesso. No livro, Rita previu como seria sua despedida. No intertítulo Profecia, ela escreveu:
“Quando eu morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta.
Algumas rádios tocarão minhas músicas sem cobrar jabá, colegas dirão que eu farei falta no mundo da música, quem sabe até deem meu nome para uma rua sem saída. Os fãs, esses sinceros, empunharão capas dos meus discos e entoarão Ovelha Negra, as TVs já devem ter na manga um resumo da minha trajetória para exibir no telejornal do dia e uma notinha no obituário de algumas revistas há de sair.
Nas redes virtuais, alguns dirão: “Ué, pensei que a veia já tivesse morrido, kkkk”. Nenhum político se atreverá a comparecer a meu velório, uma vez que nunca compareci ao palanque de nenhum deles e me levantaria do caixão para vaiá-los. Enquanto isso, estarei eu de alma presente no céu tocando autoharp e cantando para Deus: ‘Thank you Lord, finally sedated’ (‘obrigada Senhor, finalmente sedada’).
Epitáfio: “Ela nunca foi um bom exemplo, mas era gente boa.”