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Fantasmas em prédio: Veja relatos de moradores sobre assombrações em edifício icônico

Vultos, barulhos, elevador descontrolado e até aparição em terraço estão entre as histórias contadas por residentes

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Publicado em: 12/04/2023 às 09h:36 Última atualização: 04/03/2024 às 09h:53
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A quantidade de relatos sobre supostos fantasmas movimenta o grupo de moradores do Edifício Copan, no Centro de São Paulo. O prédio, projetado em 1950 por Oscar Niemeyer com colaboração de Carlos Lemos, foi inaugurado em 1966, e conta, atualmente, com mais de 5 mil moradores. Nas últimas semanas, residentes compartilham posts com as mais variadas histórias, que conta com vultos, barulhos em escada, elevador descontrolado e aparição no terraço. 

Edifício Copan



Edifício Copan

Foto: Rodrigo Soldon/Flickr

Segundo o portal G1, os relatos do edifício, tombado como patrimônio histórico da capital paulista, se propagaram por grupo de WhatsApp. Na rede social, estão catalogadas figuras como o “Psiu”, o “Homem da Casa das Máquinas”, os vultos do 7º andar e o elevador temperamental. Os moradores e funcionários contam histórias que envolvem perseguição em garagem e ainda a sensação de que estão sendo esmagados – como se alguém estivesse apertando a garganta.

Alguns residentes acreditam que a existência de fantasmas deveria ser motivo para o preço do aluguel baixar – apesar dos sustos, quem vive no Copan não quer sair de lá por nada, já que, no próprio condomínio, há “uma cidade dentro da cidade”: bares, restaurantes, salão de beleza, floricultura e aquela cidade como a “menor fábrica de chocolate do mundo”. 

“Morar aqui é algo que eu sempre quis. Além da comodidade de morar no Centro, é simplesmente o lugar ideal para quem trabalha com arte, como é meu caso. Todos os moradores daqui são bem excêntricos”, descreve a tatuadora Julia Zaia, que vive no edifício há dois meses.

As histórias de fantasmas pelo Copan

O síndico do prédio há 30 anos, Affonso Celso Prazeres de Oliveira, afirma que a história do Homem da Casa das Máquinas é real. “Eu tinha um mecânico chamado Longo. Uma noite, na casa de máquinas do bloco E, ele viu uma pessoa sentada em uma das máquinas e saiu correndo. Depois, conversou comigo e disse que nunca mais voltaria para cuidar do prédio à noite”, conta. “Isso aconteceu há quase 20 anos. Em outra ocasião, ele [Longo] voltou para o conserto de uma máquina, mas acompanhado de outro mecânico. Enquanto o Longo foi ao banheiro, o outro mecânico apareceu correndo porque tinha visto o homem”, conta o síndico. Affonso acrescenta que esse suposto fantasma seria um ex-morador que ajudou na construção do prédio.

O roteirista Miller da Silva dos Santos mora há três anos no local e diz que tem sustos constantes no elevador do bloco B. “Eu sou sempre assombrado pelo elevador. Uma vez apertei o botão do térreo, e o elevador parou em outro andar. Enquanto isso, eu estava me olhando no espelho, e a porta se abriu. Olhei rápido e meio que vi um vulto, mas ninguém entrou. Olhei para fora e não vi ninguém.” Na segunda vez, Santos expõe que o elevador foi parar no 15º andar. “A porta se abriu e caiu o botão do térreo, que eu tinha apertado. Depois, o elevador simplesmente não fechava. Fiquei meio desesperado nessa hora, porque ele simplesmente resetou, sem querer ir para o térreo”.

A tatuadora Julia Zaia conta que estava descendo as escadas quando escutou um “psiu” ao pé do ouvido. “Fiquei muito assustada, achei que era um funcionário. Olhei, não vi ninguém. Voltei a descer as escadas e escutei de novo, bem no pé do ouvido. Virei com tudo e vi meio que um vulto, achei que era alguém brincando com a minha cara, mas subi as escadas e não vi ninguém.”

Natasha Costa conheceu o “Conchinha” na primeira noite que passou no prédio. “Sou bastante cética, mas tive uma ‘experiência’ na minha primeira noite morando no Copa. Estou aqui há poucos meses, em um apartamento no 21º andar. Basicamente, acordei com alguém me abraçando quando eu estava dormindo, por volta de 10h30. Me assustei obviamente, e a ‘pessoa’ fez um ‘shhh’ no meu ouvido”, lembra. Primeiro, Natasha pensou que era seu marido, mas não tinha ninguém com ela na casa. 

Em uma rede social, um outro morador contou a história de uma vizinha, conhecida por ter muita higiene, que morreu em 2019. Apesar de apartamento ter sido limpo após o falecimento da mulher, em alguns dias da semana, esse morador ainda sente o cheiro dela no corredor, como se a vizinha estivesse caminhando pelo local.

Estratégias para limpeza de energia

Para repelir os supostos fantasmas, alguns moradores adotaram “medidas de proteção”. “Eu faço minha parte. Tenho o José Carlos Pagode [um gato], o Zeca Pagodinho, para limpar as energias”, diz o roteirista Miller da Silva dos Santos.

Além de ter gatos em casa, que seriam capazes de “limpar energias negativas” do local, acender palo santo e velas estão entre as medidas adotadas pelos moradores.

Relato antigo

O ator e comediante Paulo Vieira, que mora lá, compartilhou uma história impactante no Twitter:

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