Após Gilberto ter tido seu pênis cortado pela companheira Daiane dos Santos, ele deu uma entrevista onde perdoou a esposa e falou sobre o sonho de voltar a trabalhar e conseguir colocar uma prótese. Mas isso existe?
Pênis biônico
Na Escócia, em 2015, um árabe conseguiu implantar um pênis biônico aos 43 anos, segundo o portal CBC. Mohammed Abad havia sofrido um acidente quando tinha apenas 6 anos e, durante uma guerra de bolas de neve, foi derrubado no chão, atropelado por um carro e arrastado por metros, tendo o pênis arrancado e um dos testículos destruído.
Antes de ser colocado, ele passou por nove cirurgias.
Mas como é esse pênis?
Se trata do implante peniano Titan Touch Inflatable, que ele escolheu ter cerca de 20 centímetros. São colocados dois tubos ligados a um cilindro, que fica no pênis: um que leva aos testículos e outro para um reservatório em cima da bexiga. Para que o órgão infle, é preciso apertar um botão no escroto, segundo a Coloplast, indústria que produz e vende. Outro botão serve para desinflar. Um fluído passa pelos tubos até o cilindro, causando a ereção.
Durante as cirurgias de Mohammed, os médicos retiraram pele do seu antebraço e enrolaram para formar o órgão, de acordo com o jornal Hypeness.
Para quem é indicado?
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, o implante peniano é indicado para pessoas com problemas de disfunção erétil que não pode ou não consegue resultados com medicamentos e injeções.
Os dois tipos de prótese
Existe o modelo inflável, que imita o pênis natural, permanecendo flácido quando está em repouso e fica ereto quando ele quer ter uma relação sexual. É controlado por um mecanismo nos testículos. O outro, chamado de semirrígido ou maleável, é feito de hastes de metal, revestidas por silicone e permanece sempre rígido.
E o transplante de pênis? Existe?
O primeiro transplante de pênis foi feito nos Estados Unidos, em 2018, depois de 14 horas de cirurgia. Não apenas o órgão sexual foi colocado, mas toda genitália e uma parte do abdômen. De acordo com o médico da Clínica Urológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, Daher Chade, a cirurgia pretende ir além da estética, mas fazer com que o paciente recupere a funcionalidade e a função sexual. Todo o processo ainda está em fase experimental.
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