Os drones Nauru 1000C do Exército brasileiro vão receber, pela primeira vez, mísseis com poder ofensivo. Os primeiros testes armados do Nauru devem ocorrer em 2025.
O Exército planeja adquirir os sistemas equipados com mísseis até 2027, no atual ciclo de planejamento estratégico da Força. Atualmente, os drones Nauru já contam com um sistema de câmeras, podem alcançar uma velocidade de 110 quilômetros por hora e têm autonomia de dez horas.
Os equipamentos são utilizados para reconhecimento aéreo de esconderijos, vigilância de alvos e missões de inteligência. Com a nova tecnologia, os sistemas ganham em poder ofensivo.
O Nauru 1000C – que será equipado com míssil – tem quase oito metros de envergadura e três de comprimento. O drone conta com oito motores com baterias independentes, permitindo a realização de decolagens e pousos verticais automáticos e possibilitando a decolagem e aterrissagem em ambientes críticos.
De acordo com o Exército, a versão armada do Nauru encontra-se em “fase final de avaliação”.
O primeiro drone Nauru foi recebido pelo Exército em dezembro de 2022 no 2º Batalhão de Aviação do Exército (BAvEx), em Taubaté (SP). À época, o general de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, então Comandante Militar do Sudeste, disse que os drones seriam utilizados “em operações de fronteira, operações em ambientes urbanos e nas operações convencionais”.
“Está colocando o Exercito Brasileiro em outro patamar em termos de tecnologia, inteligência e aquisição de alvos. Esta tecnologia vai nos ajudar muito nas operações na faixa de fronteira, operações em ambientes urbanos e nas operações convencionais mesmo”, disse o general Tomás.
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