Política
Ex-número 2 de Torres, Fernando de Sousa diz à PF que não o orientaram para cargo
Última atualização: 18/01/2024 10:07
O ex-número 2 de Anderson Torres na Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Distrito Federal, Fernando de Sousa Oliveira, disse em depoimento à PolÃcia Federal nesta quarta, 18, que seu superior saiu de férias sem lhe repassar diretrizes especÃficas para o cargo. Torres viajou aos EUA poucos dias antes dos atos golpistas realizados em BrasÃlia em 8 de janeiro.
Ele disse que assumiu a secretaria executiva da SSP em 3 de janeiro e, dois dias depois, Torres o avisou que iria viajar no final de semana e deixaria aprovado o planejamento de segurança para as manifestações dos dias 6, 7 e 8.
Oliveira ainda disse que Torres não o apresentou aos comandantes das forças policiais do DF antes de viajar e ficou combinado que o então secretário-executivo seria acionado em caso de necessidade.
Em relação à área de inteligência, Oliveira disse que recebia informes em tempo real por meio de grupos no WhatsApp, mas que haviam poucas mensagens sobre radicais, "a grande maioria advinda de rede social e não de acompanhamento in loco". Ele disse que as informações em campo apontavam para um ambiente controlado e tranquilo, em termos como "normalidade", "tudo normal" e "policiamento reforçado".
Todas as informações prestadas por Oliveira ao governador, de acordo com seu depoimento, teriam sido extraÃdas desses grupos.
Os relatos de tranquilidade seguiram até as 13h do domingo, 8, segundo ele. Até então, "as forças de segurança não reportaram nenhum movimento atÃpico, inclusive com imagens de poucas pessoas na esplanada dos ministérios", afirmou Oliveira no depoimento.
O ex-número 2 de Anderson Torres na Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Distrito Federal, Fernando de Sousa Oliveira, disse em depoimento à PolÃcia Federal nesta quarta, 18, que seu superior saiu de férias sem lhe repassar diretrizes especÃficas para o cargo. Torres viajou aos EUA poucos dias antes dos atos golpistas realizados em BrasÃlia em 8 de janeiro.
Ele disse que assumiu a secretaria executiva da SSP em 3 de janeiro e, dois dias depois, Torres o avisou que iria viajar no final de semana e deixaria aprovado o planejamento de segurança para as manifestações dos dias 6, 7 e 8.
Oliveira ainda disse que Torres não o apresentou aos comandantes das forças policiais do DF antes de viajar e ficou combinado que o então secretário-executivo seria acionado em caso de necessidade.
Em relação à área de inteligência, Oliveira disse que recebia informes em tempo real por meio de grupos no WhatsApp, mas que haviam poucas mensagens sobre radicais, "a grande maioria advinda de rede social e não de acompanhamento in loco". Ele disse que as informações em campo apontavam para um ambiente controlado e tranquilo, em termos como "normalidade", "tudo normal" e "policiamento reforçado".
Todas as informações prestadas por Oliveira ao governador, de acordo com seu depoimento, teriam sido extraÃdas desses grupos.
Os relatos de tranquilidade seguiram até as 13h do domingo, 8, segundo ele. Até então, "as forças de segurança não reportaram nenhum movimento atÃpico, inclusive com imagens de poucas pessoas na esplanada dos ministérios", afirmou Oliveira no depoimento.