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Esquema para roubar herança? Juiz e mais 19 pessoas são denunciadas por fraude

Prejuízo causa pelo esquema pode chegar a R$ 17 milhões, de acordo com cálculos do MPES

Publicado em: 24/08/2024 às 12h:30 Última atualização: 24/08/2024 às 12h:31
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juiz Bruno Fritoli Almeida, do Tribunal de Justiça do Estado, e outras 19 pessoas, foram denunciados pelo Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES).

Eles são acusados de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa e uso de documento falso, na Operação Follow The Money.

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Grupo falsificava contratos, notas e outros documentos para conseguir pegar heranças | abc+



Grupo falsificava contratos, notas e outros documentos para conseguir pegar heranças

Foto: Freepik

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Além da condenação, o MP pede R$ 34 milhões em danos morais coletivo. A denúncia é assinada pelo procurador-geral de Justiça do Estado Francisco Martinez Berdeal.

Cabe agora ao Tribunal de Justiça do Espírito Santo avaliar se há elementos para abrir uma ação penal. O caso está em sigilo.

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Fraude

Segundo a investigação, o juiz estaria envolvido em um esquema de fraudes para sacar heranças irregularmente. Quando as suspeitas vieram a público, a defesa negou irregularidades e alegou que ele trabalha “há quase uma década com lisura e responsabilidade”.

“Confiantes da índole de Bruno durante sua carreira no judiciário, seguirão acompanhando o desenrolar do caso e atuando, com os instrumentos da lei, pela sua inocência”, diz o comunicado divulgado pelos advogados Rafael Lima, Larah Brahim e Mariah Sartório.

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Juiz tinha esquema para pegar herança de mortos

O Ministério Público afirma que o grupo identificava mortos sem herdeiros e com quantias altas no banco ou em imóveis.

O passo seguinte era a falsificação de contratos, notas promissórias e documentos de confissão de dívida em nome do falecido.

Com os documentos falsos em mãos, o grupo dava entrada em pedidos para receber a dívida, que na realidade não existia.

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Os investigadores desconfiaram da fraude porque perceberam que as petições seguiam um modelo específico, geralmente narrando situações parecidas e sempre com pedidos para que os processos tramitassem em segredo de justiça. O MP calcula um prejuízo de mais R$ 17 milhões.

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