O cientista brasileiro Rodrigo Araújo está envolvido no desenvolvimento de uma nova forma de combater a dificuldade de ereção. Neste novo método, o homem com disfunção erétil pode “ficar na ativa” usando apenas um comando de controle remoto.
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Foto: B. BOISSONNET/BSIP
O CaverSTIM, como foi chamado, está em fase de testes. Doze pacientes dos Estados Unidos, Austrália e Brasil, que tiveram câncer e precisaram retirar a próstata, já receberam o dispositivo. Segundo o G1, nenhum teve colaterais.
A retirada da próstata pode acabar afetando nervos da região pélvica, o que acaba fazendo com que o homem perca a sensibilidade no órgão reprodutor. O grupo foi escolhido pois o dispositivo evita justamente essa perda, mesmo após a cirurgia.
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Dessa forma, no momento da retirada da próstata, é implantado o sistema. Após a implantação, o paciente pode controlar a ereção com um controle remoto, pausando e retomando o estímulo nos nervos daquela região quando quiser.
Após a reabilitação, os testes apontam que o paciente consegue seguir tendo ereções sem o uso do controle.
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Em casos de lesão medular, por exemplo, também pode ser usado o mesmo dispositivo. Porém, nessa situação, o controle será sempre necessário, e não apenas como terapia.
O pesquisador brasileiro desenvolveu o CaverSTIM junto com um cientista da Suíça, Nikos Stergiopulos. Após fase inicial de testes, os dois pretendem ampliar para 1,5 mil pacientes.
