A Polícia Federal (PF) divulgou na manhã desta terça-feira (11) o arquivamento do inquérito policial que investigava o atentado cometido contra o então candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, em 6 de outubro de 2018. Segundo a PF, o crime foi cometido por Adélio Bispo de Oliveira e aconteceu na cidade Juiz de Fora, Minas Gerais, durante ato de campanha.
Mesmo cercado de apoiadores e seguranças, Bolsonaro foi atingido na barriga por uma facada, precisando ser internado e passar por cirurgias, afastando o futuro presidente das ruas. Conforme a PF, Adélio, que está internado em presídio federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, agiu sozinho. Ele já foi condenado pelo crime.
Durante as investigações, foram cumpridos mandados de busca e apreensão para nova análise de equipamentos eletrônicos e documentos. A PF descobriu ainda o elo entre o advogado do criminoso com o crime organizado, mais especificadamente com o Primeiro Comando da Capital (PCC). No entanto, a Polícia afirma que não há qualquer ligação com o atentado contra Bolsonaro.
A apresentação do relatório da PF foi uma determinação do Ministério Público Federal (MPF). A Polícia aguarda uma manifestação da Justiça.
O crime
Bolsonaro realizava um ato da campanha presidencial, na qual concorria pelo extinto PSL, quando um homem se aproximou enquanto era carregado nos ombros por apoiadores. O então candidato foi atingido na barriga.
Adélio Bispo foi identificado e preso no mesmo dia. Já o político acabou levado às pressas à emergência da Santa Casa de Misericórdia. Bolsonaro teve lesões nos intestinos, delgado e grosso, passando por uma cirurgia com duração de duas horas.
Jair Bolsonaro venceu as eleições no 2º turno ao derrotar Fernando Haddad (PT). Ele permaneceu no Planalto por 4 anos, até perder a reeleição para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022.
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