Após cirurgia para drenar uma hemorragia no cérebro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, médicos do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo falaram sobre o estado de saúde dele na manhã desta terça-feira (10).
Na coletiva, a equipe médica liderada por Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encontra-se estável, conversando e se alimentando. A cirurgia demorou duas horas e não houve sequelas.
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Já o médico Marcos Stavale, que atendeu Lula entre segunda e terça-feira, 9 e 10, disse que a cirurgia descomprimiu o cérebro do político. Ele deu a declaração em entrevista a jornalistas na manhã desta terça em São Paulo.
De acordo com o médico, Lula teve um sangramento entre o cérebro e a membrana dura-máter. O sangramento, agora removido, havia comprido o cérebro do petista, o que foi tratado no procedimento.
Por conta da cirurgia realizada na madrugada de hoje, o presidente ficará em observação, nas próximas 48 horas na UTI, e reiteraram que não houve sequelas.
O cardiologista Roberto Kalil Filho informou na coletiva que o presidente passou por um procedimento chamado trepanação, que é uma pequena perfuração do crânio para drenagem de sangramento no cérebro.
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Kalil disse que o presidente sentiu mal-estar na véspera e foi orientado a fazer exames de rotina. “Fez-se uma tomografia e se constatou novo sangramento na região do cérebro. Após uma ressonância, o sangramento se comprovou”, afirmou o médico.
O presidente foi então transferido para a unidade do Sírio Libanês de São Paulo e submetido à cirurgia. Segundo Kalil, ele esteve lúcido durante o voo e saiu da cirurgia “praticamente acordado”.
A previsão é de que retorne a Brasília no começo da próxima semana.
Queda
A hemorragia está ligada à queda que Lula sofreu no dia 19 de outubro, quando caiu e bateu a cabeça no banheiro do Palácio do Planalto.
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