RETORNO
ENCHENTE: Famílias do Vale do Paranhana começam a voltar para suas casas
Taquara é a única cidade que ainda deve contar com moradores em abrigo até o final da semana
Última atualização: 22/11/2023 18:47
Aos poucos, todas as famílias afetadas pela enchente que se iniciou na última sexta-feira (17) retornam para suas casas. Em Taquara, 21 famílias deixaram o abrigo montado no ginásio da Escola Estadual de Ensino Médio Willibaldo Bernardo Samrsla (Ciep) até a manhã desta quarta-feira (22).
De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho e Cidadania, outras quatro famílias estavam prestes a deixar o abrigo e apenas oito (32 pessoas) permanecerão no local. Mas, segundo o coordenador da Defesa Civil, Alessandro Santos, a estimativa é que elas voltem para seus lares até sexta-feira (24). “Até o momento, a chuva de hoje não afeta. O maior problema é se chover nas cabeceiras, chover demais em Rolante, Santo Antônio, Caraá, e na Serra”, disse.
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Há também a estimativa de que outros 220 moradores continuam desalojados, em casas de amigos ou parentes. “Esperamos que não volte a chover forte para que o nível dos nossos rios diminua, permitindo que todos os moradores possam voltar para casa”, aponta a prefeita Sirlei Silveira.
Entre as famílias que ainda estão no abrigo do Ciep, todas moram no bairro Empresa, na Rua Lima, onde ainda há água no nível do assoalho em suas residências. Neste momento, não há mais pontos de alagamentos nas ruas do município.
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Em Parobé, 30 pessoas permaneciam no ginásio da Escola Noemy Fay dos Santos até esta quarta-feira (22), mas durante a tarde, os últimos desabrigados começaram o retorno para seus lares no bairro XV de Junho. A Defesa Civil segue monitorando os rios, em especial o Paranhana, mas os níveis dos principais pontos de alagamento já baixaram.
Os cerca de 600 afetados em Igrejinha (100 desabrigados e 500 desalojados) também estão em casa e a cidade segue com os serviços de limpeza nas ruas. A água já baixou em todos os bairros.
Já em Três Coroas, a Defesa Civil e a Assistência Social marcaram para a manhã de quinta (23) uma reunião para definir os próximos passos. Conforme o coordenador da Defesa Civil, Augusto Dreher, 32 pessoas perderam suas casas e estão com familiares e amigos. Os prejuízos podem chegar a R$ 15 milhões.
Na outra ponta do Vale do Paranhana, Riozinho não registrou pessoas fora de suas casas e Rolante também não conta com desabrigados e desalojados. A secretaria de Obras da cidade vem trabalhando na desobstrução e recuperação de estradas vicinais.
Após 25 horas de trabalho, a Estrada da Maragata foi desobstruída, liberando o acesso para cerca de 50 famílias que estavam isoladas. “Estamos trabalhando intensamente para deixarmos as estradas vicinais em boas condições, mas a prioridade são as localidades mais afetadas pela última enchente ”, salienta o prefeito Pedro Rippel.