EM FRANCA
Elize Matsunaga vira motorista de aplicativo no interior de São Paulo
Ex-detenta cumpre em liberdade pena pelo assassinato do marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga
Última atualização: 25/01/2024 09:12
Cumprindo em liberdade o restante da pena pelo assassinato do marido, a ex-detenta Elize Matsunaga, de 41 anos, trabalha como motorista de aplicativos em Franca, interior de São Paulo. Elize se mudou para a cidade depois de deixar a penitenciária feminina de Tremembé, em 2022, após ter a progressão da pena para regime aberto. Na ocasião, ela havia completado dez anos na prisão. Elize foi condenada a 19 anos e 11 meses por assassinar o empresário Marcos Kitano Matsunaga e esquartejar o corpo.
A revelação sobre a nova atividade da ex-detenta foi feita pelo escritor Ulisses Campbell, autor de livros e de uma biografia de Elize, em publicação no perfil Mulheres Assassinas. O novo trabalho da ex-detenta foi confirmado por taxistas da cidade que já cruzaram com a nova profissional do setor pelas ruas. Pessoas que utilizaram os serviços de motorista a descreveram em redes sociais como cuidadosa e atenciosa.
Segundo publicação do biógrafo, Elize usou o nome de solteira para se inscrever em três plataformas de aplicativo, uma delas local. A ex-detenta trabalha com um carro Honda Fit. No perfil das plataformas, ela evita o sobrenome Matsunaga, do marido assassinado, e utiliza seu nome de solteira: Elize Araújo Giacomini.
Ela é bacharel em Direito, formada também em contabilidade e técnica de enfermagem. Elize teve descontos na pena por trabalhar e estudar na prisão. A exemplo do que aconteceu com Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato dos pais e que criou a loja virtual Su Entrelinhas para vender acessórios femininos feitos à mão, Elize também recebe críticas e elogios nas redes sociais.
REAÇÃO
Internautas ironizam o fato de ela ter colocado as partes do corpo do marido no porta-malas do carro após o esquartejamento e perguntam se alguém estranharia caso ouvisse barulhos no bagageiro do veículo dela. Outros lembram que a mulher está tentando reconstruir a vida de forma digna e honesta. "Infelizmente, as pessoas ainda têm medo e preconceito por ela ter cometido um assassinato", postou um morador de Franca.
Uma internauta disse que não teria coragem de fazer uma corrida com ela como motorista. "Não estou questionando a salvação dela, mas enquanto aqui no mundo, temos de ser prudentes. Ela pode trabalhar, mas não como motorista de aplicativo", disse. Outra defendeu a iniciativa. "Deixa a mulher trabalhar em paz e quem não está satisfeito com a pena dela vai reclamar com a Justiça."
Cumprindo em liberdade o restante da pena pelo assassinato do marido, a ex-detenta Elize Matsunaga, de 41 anos, trabalha como motorista de aplicativos em Franca, interior de São Paulo. Elize se mudou para a cidade depois de deixar a penitenciária feminina de Tremembé, em 2022, após ter a progressão da pena para regime aberto. Na ocasião, ela havia completado dez anos na prisão. Elize foi condenada a 19 anos e 11 meses por assassinar o empresário Marcos Kitano Matsunaga e esquartejar o corpo.
A revelação sobre a nova atividade da ex-detenta foi feita pelo escritor Ulisses Campbell, autor de livros e de uma biografia de Elize, em publicação no perfil Mulheres Assassinas. O novo trabalho da ex-detenta foi confirmado por taxistas da cidade que já cruzaram com a nova profissional do setor pelas ruas. Pessoas que utilizaram os serviços de motorista a descreveram em redes sociais como cuidadosa e atenciosa.
Segundo publicação do biógrafo, Elize usou o nome de solteira para se inscrever em três plataformas de aplicativo, uma delas local. A ex-detenta trabalha com um carro Honda Fit. No perfil das plataformas, ela evita o sobrenome Matsunaga, do marido assassinado, e utiliza seu nome de solteira: Elize Araújo Giacomini.
Ela é bacharel em Direito, formada também em contabilidade e técnica de enfermagem. Elize teve descontos na pena por trabalhar e estudar na prisão. A exemplo do que aconteceu com Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato dos pais e que criou a loja virtual Su Entrelinhas para vender acessórios femininos feitos à mão, Elize também recebe críticas e elogios nas redes sociais.
REAÇÃO
Internautas ironizam o fato de ela ter colocado as partes do corpo do marido no porta-malas do carro após o esquartejamento e perguntam se alguém estranharia caso ouvisse barulhos no bagageiro do veículo dela. Outros lembram que a mulher está tentando reconstruir a vida de forma digna e honesta. "Infelizmente, as pessoas ainda têm medo e preconceito por ela ter cometido um assassinato", postou um morador de Franca.
Uma internauta disse que não teria coragem de fazer uma corrida com ela como motorista. "Não estou questionando a salvação dela, mas enquanto aqui no mundo, temos de ser prudentes. Ela pode trabalhar, mas não como motorista de aplicativo", disse. Outra defendeu a iniciativa. "Deixa a mulher trabalhar em paz e quem não está satisfeito com a pena dela vai reclamar com a Justiça."