O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou nesta segunda-feira (27) o teste público de segurança da urna eletrônica. Até a próxima sexta-feira (1º), um grupo de 36 participantes tentará ultrapassar as barreiras de segurança da urna e invadir os sistemas que processam o voto. Eles terão acesso aos componentes internos e externos da urna eletrônica, entre eles, os sistemas usados para a geração de mídias, votação, apuração, transmissão e recebimento de arquivos.
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Na 7ª edição do Público de Segurança da Urna, os especialistas em tecnologia da informação (hackers, programadores, representantes de universidades e peritos da Polícia Federal) passarão cinco dias na sede do TSE, em Brasília, para executar 31 planos de testes nos sistemas eleitorais que serão utilizados nas eleições municipais de 2024.
De acordo com a Corte, “o teste é parte integrante do ciclo de desenvolvimento dos sistemas eleitorais de votação, apuração, transmissão, recebimento de arquivos e apoio aos processos de auditoria da urna eletrônica”. Se algo for encontrado, o TSE adianta, que terá “tempo hábil para corrigir o problema e evitar riscos no momento da votação”.
Urna
No teste de 2023, serão utilizadas os modelos mais novos de urnas, as UE 2020 e 2022. No último evento, em 2021, foram usados os modelos UE 2015.
Entre os componentes que serão avaliados estão:
• Gerenciador de dados;
• Aplicativos;
• Interface com a urna eletrônica (Gedai-UE);
• Software básico da urna eletrônica;
• Software de carga (SCUE);
• Gerenciador de aplicativos (GAP);
• Software de votação (Vota);
• Recuperador de dados (RED);
• Sistema de apuração (SA);
• Sistema transportador;
• REc arquivos;
• Subsistema de Instalação e Segurança (SIS);
• Kit JEConnect;
• Verificador Pré-Pós Eleição (VPP).
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