A Secretaria da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina publicou uma nota técnica em que destaca a necessidade de reforço das medidas de biosseguridade nas granjas avícolas do estado.
A ação vem após a constatação de um caso de doença de Newcastle em aves comerciais no Rio Grande do Sul.
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O caso levou o Ministério da Agricultura e Pecuária a declarar estado de emergência zoosanitária no RS por 90 dias.
Diante dessa situação, a nota técnica ressalta a necessidade de limitação das visitas de pessoas alheias ao sistema de produção avícola, com o intuito de proteger a saúde e segurança dos plantéis avícolas catarinenses.
O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto, destacou que a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) está adotando diversas ações específicas para garantir a proteção sanitária do Estado.
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Entre as ações estão a análise da movimentação de animais e produtos de origem animal oriundos da região do foco. Além disso, a vigilância ativa em propriedades que receberam animais daquela região nos últimos 30 dias.
Por último, a orientação aos Postos de Fiscalização Agropecuária da divisa sul do Estado para desinfetar todos os veículos provenientes da região afetada.
A secretaria também reforçou a importância da notificação imediata de todas as suspeitas de casos de doença de Newcastle, especialmente aquelas com sinais respiratórios, neurológicos ou de alta mortalidade súbita em aves.
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Apesar do caso, a secretaria assegura que o consumo de carne de aves e ovos provenientes de estabelecimentos avícolas inspecionados pelo Serviço Veterinário Oficial permanece seguro para a população.
O estado de Santa Catarina é o segundo principal exportador de carne de frango do Brasil, atrás apenas do Paraná e logo à frente do RS. No primeiro semestre de 2024, foram embarcadas 563.481 toneladas, com receita de US$ 1,07 bilhão.
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