O processo da cantora Ludmilla contra o apresentador Marcão do Povo por injúria racial teve uma reviravolta. O jornalista recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) após ser condenado por racismo pelo Tribunal de Justiça Regional do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) a 1 anos e quatro meses de prisão e a pagar indenização de R$ 30 mil.
Na decisão da última quinta-feira (19), a ministra Daniela Teixeira absolveu o jornalista sob a justificativa de que a condenação de meados de 2023 foi feita com base em um vídeo editado. Para a magistrada, a sentença foi falha e era necessário ter acesso à gravação completa.
“É temerosa a aceitação de vídeo editado para sustentar um decreto condenatório em que foi excluída toda a fala do recorrente, havendo ênfase em determinadas expressões sem a devida contextualização”, disse a ministra em trecho da nova decisão.
O caso aconteceu em 2017, quando Marcão do Povo era apresentador do Balanço Geral DF, da Record. Durante o programa ao vivo, ele chamou Ludmilla de “pobre macaca” ao se referir a uma atitude da cantora que não teria parado para atender fãs. O jornalista foi demitido da emissora na época.
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Nesta terça-feira (24), a nova decisão judicial movimentou as redes sociais. A frase “Justiça por Ludmilla” é um dos termos mais utilizados no trending topics do X, antigo Twitter. A cantora se manifestou pelo seu perfil no Instagram, onde agradeceu o “apoio e carinho de todos”. Ela ainda disse que seus advogados “vão recorrer dessa decisão” e que “jamais desistirei dessa luta”.
*Com informações do Metrópoles e da Revista Quem.
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