Política
Dino: ataque foi o 'Capitólio brasileiro', mas sem mortes e com mais presos
Última atualização: 15/01/2024 17:56
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta segunda-feira, 9, que o episódio de invasão e depredação das sedes dos três Poderes na tarde deste domingo, 8, foi o "Capitólio brasileiro".
"Deus abençoou ontem o Brasil, porque não houve nenhum morto, apesar da irresponsabilidade criminosa de quem instigou, financiou e praticou", disse, destacando duas diferenças: "não houve óbitos e há mais presos aqui do que lá, com muita velocidade, o que mostra que as instituições sobreviveram".
Dino apontou a responsabilidade do discurso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos atos de violência realizados ontem. "Durante esses anos todos o ex-presidente Bolsonaro e todos os que o seguem dirigiram frequentes ataques ao Supremo. O presidente da República exerce poderes materiais e simbólicos, entre os quais a força da palavra", afirmou.
Responsáveis pela tentativa de golpe
Dino disse que a reunião entre os chefes dos três Poderes, realizada na manhã de hoje, foi um momento de solidariedade uma vez que "os três foram atacados" e que houve "reconhecimento geral de que a lei deve ser fielmente cumprida".
O ministro ainda disse que a reunião se deu em ambiente "de muita indignação, inclusive porque vimos manifestação de ódio contra instituições que foram tão duramente atacadas nos últimos anos" e ressaltou que tal ódio começou nas redes sociais e foi materializado nos atos de vandalismo ocorridos ontem.
"Há pessoas, lÃderes polÃticos, responsáveis pelo discurso de ódio e pela destruição que nós vimos ontem na sede dos três Poderes visando golpe de Estado."
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta segunda-feira, 9, que o episódio de invasão e depredação das sedes dos três Poderes na tarde deste domingo, 8, foi o "Capitólio brasileiro".
"Deus abençoou ontem o Brasil, porque não houve nenhum morto, apesar da irresponsabilidade criminosa de quem instigou, financiou e praticou", disse, destacando duas diferenças: "não houve óbitos e há mais presos aqui do que lá, com muita velocidade, o que mostra que as instituições sobreviveram".
Dino apontou a responsabilidade do discurso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos atos de violência realizados ontem. "Durante esses anos todos o ex-presidente Bolsonaro e todos os que o seguem dirigiram frequentes ataques ao Supremo. O presidente da República exerce poderes materiais e simbólicos, entre os quais a força da palavra", afirmou.
Responsáveis pela tentativa de golpe
Dino disse que a reunião entre os chefes dos três Poderes, realizada na manhã de hoje, foi um momento de solidariedade uma vez que "os três foram atacados" e que houve "reconhecimento geral de que a lei deve ser fielmente cumprida".
O ministro ainda disse que a reunião se deu em ambiente "de muita indignação, inclusive porque vimos manifestação de ódio contra instituições que foram tão duramente atacadas nos últimos anos" e ressaltou que tal ódio começou nas redes sociais e foi materializado nos atos de vandalismo ocorridos ontem.
"Há pessoas, lÃderes polÃticos, responsáveis pelo discurso de ódio e pela destruição que nós vimos ontem na sede dos três Poderes visando golpe de Estado."