A crescente no número de casos de dengue em todo o Brasil tem colocado toda a população em alerta. No Rio Grande do Sul, em 2024, os casos confirmados da doença já passam de 5,6 mil, e cinco mortes já foram registradas.
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Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, cerca de 75% dos criadouros do mosquito da dengue estão dentro das residências. Por isso, além de colaborar com as medidas municipais, por exemplo, como a aplicação de inseticidas, é preciso que cada um faça a sua parte.
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Assim, para impedir a proliferação do Aedes aegypti, é recomendado que, semanalmente, o morador vistorie sua moradia e realize algumas ações que auxiliam na eliminação dos focos do mosquito. Confira:
- Tampe os tonéis e caixa d’água;
- Receba bem os agendes de saúde e de endemia;
- Deixe ralos limpos e com aplicação de tela. Coloque água sanitária nos ralos e em locais onde não seja possível alcançar para esvaziar;
- Mantenha as calhas de casa sempre limpas;
- Coloque pneus em locais abertos;
- Esvazie garrafas pet, potes e vasos, e deixe-os sempre virados para baixo;
- Mantenha lixeiras bem tampadas;
- Amarre bem os sacos de lixo;
- Não acumule sucata e entulho;
- Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
- Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa;
- Coloque areia nos vasos de plantas;
- Semanalmente, renove a água das bromélias com jato da mangueira.
Além disso, é muito importante dar atenção a piscinas. Quando estão abandonadas e sem o tratamento com cloro adequada, em intervalos quinzenais, elas se tornam um potencial criadouro do mosquito, que deposita seus ovos nas paredes da piscina, logo acima do nível da água. Por isso, a borda precisa ser limpa corretamente.
As larvas nascem em até três dias e podem ficar no local de cinco a sete dias, crescendo e se alimentando dos resíduos orgânicos da piscina. Somente o tratamento químico e adequado da piscina, com cloro, pode evitar e matar as larvas.
Denúncias
É possível denunciar para as prefeituras locais que possam ter criadouros do mosquito ou situações que devam ser examinadas. Para isso, o canal da maioria das administrações municipais é a Vigilância Sanitária da cidade. Abaixo, confira outros contatos disponibilizados por alguns municípios da região:
Novo Hamburgo: na cidade, a orientação é que o morador abra um protocolo, para que a denúncia fique registrada e seja direcionada para todas as secretarias envolvidas, ficando também registradas todas as providências tomadas no caso. O protocolo pode ser aperto no Portal do Cidadão, neste link, ou ainda pelo telefone 3097-9400.
São Sebastião do Caí: a Secretária de Saúde atende as denúncias de água parada na cidade, pelo telefone 3635-2500, na opção 1.
São Leopoldo: as denúncias na cidade devem ser feitas pela Ouvidoria do SUS, no telefone 2200-0736, de segunda a sexta-feira, das 9 às 14 horas. É possível também fazê-las pelo e-mail ouvidoria.sus@saoleopoldo.rs.gov.br. Ainda, quem preferir, pode ir até a prefeitura para fazer o atendimento presencialmente, na Avenida Dom João Becker, 754, no Centro, das 9 às 14 horas.
Taquara: a Vigilância em Saúde da cidade atende as denúncias pelo telefone (51) 3541-9304.
Sapucaia do Sul: as denúncias de água parada na cidade podem ser feitas para a Ouvidoria, pelo telefone (51) 3451-8011 ou (51) 3451-8044.
Esteio: o contato para denúncia é a Vigilância Ambiental da cidade, pelo telefone (51) 2700-4364, no ramal 2309.
Gramado: as denúncias na cidade podem ser feitas pelo portal E-ouve, neste link.
Canela: para fazer as denúncias, o morador pode entrar em contato com o Departamento de Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde, pelo telefone (54) 3282-5171.
*Com informações de Agência Brasil
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