POLÍTICA
'Democracia é isso: quem vencer deve ter o direito de administrar', diz Luciano Hang, apoiador de Bolsonaro
Empresário dono da rede de lojas Havan nega que tenha apoiado crimes de domingo em Brasília
Última atualização: 15/01/2024 17:33
Um dos mais fiéis apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, divulgou nota nesta terça-feira (10) defendendo a democracia e afirmando que não apoiou e nem financiou os crimes do último domingo em Brasília, quando radicais tomaram as sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Luciano está com suas redes sociais bloqueadas por determinação judicial no âmbito do inquérito das fake news.
Luciano inicia o texto confirmando que, na campanha eleitoral, fez doações para a campanha "do candidato que eu mais me identificava em termos de propostas e de luta por um país melhor", mas pondera que "meu apoio iria até o dia da eleição". "Depois respeitaria o resultado das urnas, e assim voltaria a cuidar da minha empresa, dos nossos 22 mil colaboradores, da minha família. Sempre disse em diversas entrevistas que não tenho partido e nem mesmo político de estimação", acrescenta o empresário bolsonarista.
O texto segue dizendo que "democracia é isso, ter eleições para escolher os representantes do povo e, quem vencer, deve ter o direito de administrar daqui para frente. O meu desejo hoje é que possamos ter um país de paz, harmonia, desenvolvimento e muitos empregos". Hang afirma que "jamais apoiei ou apoiaria atos de violência e vandalismo. Não doei, não participei e não incentivei nenhum tipo de ato contra a democracia, tampouco contra prédios públicos. Não podemos aceitar o que foi feito, é preciso que os culpados sejam identificados e punidos dentro da lei.”