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APROVADO PELO CONGRESSO

Decreto de intervenção federal na segurança do DF deve ser entregue a Lula nesta quarta

Documento será levado pelos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira

Publicado em: 10/01/2023 às 15h:58 Última atualização: 15/01/2024 às 17h:18
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Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), devem ir nesta quarta-feira, 11, pessoalmente ao Palácio do Planalto entregar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o decreto de intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal, aprovado hoje pelo Congresso.

Senado confirma intervenção federal na segurança pública do DF



Senado confirma intervenção federal na segurança pública do DF

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Havia a expectativa de que Pacheco e outros senadores fizessem ainda hoje uma caminhada até o Planalto para levar o documento em mãos a Lula. No entanto, a coordenação política do governo avaliou que seria mais adequado que a entrega do decreto fosse um ato conjunto entre a Câmara e o Senado.

“É importante que a entrega seja uma resposta conjunta e robusta das instituições aos ataques que o terrorismo e o fascismo empreenderam no último domingo”, disse o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), indicado como líder do governo Lula no Congresso.

A caminhada repetirá a cena de segunda-feira, 9, à noite, quando Lula andou pela Praça dos Três Poderes ao lado de governadores e representantes do Legislativo e Judiciário. A ideia é mostrar uma união entre os Poderes frente aos atos antidemocráticos que ocorreram em Brasília no domingo, 8.

No final da manhã desta terça, 10, o Senado aprovou, de forma simbólica, o decreto de intervenção na segurança do Distrito Federal editado por Lula, com votos contrários apenas de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. A medida, que passou ontem na Câmara e vale até 31 de janeiro, foi adotada após golpistas invadirem e depredarem o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF). O texto, que já havia sido aprovado pela Câmara, também de forma simbólica, deve ser promulgado ainda hoje pelo Legislativo.

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