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DELAÇÃO PREMIADA

CORRUPÇÃO: Romário nega acusação e chama delator de safado

O vereador carioca Marcos Braz (PL), atual vice-presidente de futebol do Flamengo, também está envolvido na acusação

Publicado em: 28/05/2024 às 15h:10 Última atualização: 28/05/2024 às 15h:13
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Acusado de envolvimento com esquema de corrupção, o senador Romário (PL-RJ) se pronunciou nas redes sociais na noite desta segunda-feira (27). A acusação foi feita durante a delação premiada do empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva.

Senador Romário (PL-RJ) é acuasdo de corrupção em delação premiada do empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva | abc+



Senador Romário (PL-RJ) é acuasdo de corrupção em delação premiada do empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Para Romário, as acusações feitas pelo empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva são “completamente infundadas e sem provas”. O empresário acusa o baixinho de suposta participação em um esquema de desvio de dinheiro de projetos de esportes da prefeitura do Rio de Janeiro.

De acordo informações do UOL, Romário e o vereador do Rio Marcos Braz (PL), atual vice-presidente de futebol do Flamengo, estão sendo investigados pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF) por suspeitas de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O Supremo Tribunal Federal (STF) teria autorizado no início deste mês a abertura de um inquérito para investigar o caso. Marcos Braz ainda não se manifestou sobre as acusações.

Delação premiada

Segundo a delação de Marcos Vinícius, Marcos Braz teria sido o responsável pelo recolhimento de valores desviados no esquema de corrupção para “favorecimento ilícito de Romário”. O esquema teria ocorrido em 2016, quando o dirigente rubro-negro comandava a Secretaria Municipal de Esportes do Rio, sob indicação do senador Romário.

De acordo com o UOL, o MPF e a PF investigam contratos assinados por Braz com a ONG Centro Brasileiro de Ações Sociais para Cidadania (Cebrac), no valor de R$ 13 milhões, para a gestão de vilas olímpicas.

A entidade seria a fonte dos recursos desviados, a partir do superfaturamento de valores dos serviços prestados. De acordo com o delator Marcus Vinícius, complementa o portal de notícia, houve direcionamento no processo que selecionou a entidade.

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