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ATRAÍDA PARA ARMADILHA

Corpo de ex-modelo é encontrado carbonizado após emboscada por ciúmes

Vítima estava dentro de um carrinho de supermercado embaixo de uma passarela em Cotia; entenda a trama envolvendo o crime

Publicado em: 01/03/2023 às 10h:23 Última atualização: 25/01/2024 às 15h:36
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Uma mulher de 34 anos, identificada como Aline Lais Lopes, foi encontrada morta no último sábado (25) em Cotia, na Grande São Paulo, embaixo de uma passarela na Avenida Professor José Barreto e com o corpo todo carbonizado. Segundo a polícia, a vítima estava dentro de um carrinho de supermercado. Na tarde desta terça-feira, 28, mais partes do corpo foram localizadas próximas a um prédio abandonado.

Aline Lais Lopes



Aline Lais Lopes

Foto: Redes sociais/Reprodução

De acordo com as investigações feitas pelas Delegacia Central de Cotia, que apura o caso, Aline teria caído em uma armadilha armada por outra mulher, identificada como Michele Andrade Ferraz. A vítima, que já tinha trabalhado como modelo, estaria se relacionando sexualmente com o marido de Michele em troca de drogas.

Segundo a polícia, uma pessoa, que está foragida, atraiu Aline para o local do crime, uma antiga casa de shows chamada Cotia Hall, atualmente abandonada. Neste espaço, a ex-modelo teria sido enforcada e morta. Depois do enforcamento, a vítima teve o corpo incendiado e colocado no carrinho de supermercado antes de ser transportado para o local onde foi encontrado.

Um homem identificado como Igor Santos de Moraes foi o responsável, segundo as investigações, por levar a vítima à passarela. À polícia, ele disse que não sabia que se tratava de um corpo de uma mulher – pensou que fosse de um cachorro – e afirmou que desovou Aline em troca de duas pedras de crack oferecidas por Michele.

Familiares reconhecerem alguns dos pertences da vítimas que estavam no local do crime, e que tinham sido localizados pela investigação e perícia técnica. Na delegacia, os parentes relataram que Aline trabalhava como modelo, mas que acabou se tornando dependente química há seis anos.

Michele, principal suspeita do assassinato, também foi interrogada pela polícia. Não há informações, no entanto, se ela está presa.

Ainda de acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), foram solicitados exames junto ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico Legal (IML).

O jornal O Estado de S. Paulo não conseguiu contato com a defesa dos envolvidos.

Dados da SSP, divulgados na segunda-feira (27), mostram que o Estado teve um aumento de homicídios em 5,9% em janeiro deste ano na comparação com o mesmo período de 2022. No primeiro mês de 2023, foram registrados 250 casos ante 236 ocorrência deste tipo de crime no ano passado.

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