FINANCIAMENTO
Como funciona o FGTS Futuro? Linha de financiamento para imóveis já está disponível
Entenda quais são as regras do FGTS Futuro, quem pode usar e como funciona
Última atualização: 12/04/2024 12:15
As contratações de financiamento imobiliário do Minha Casa, Minha Vida com o FGTS Futuro, pela Caixa Econômica Federal, começaram nesta semana. Entenda como funciona e para quem está disponível.
Como funciona o FGTS Futuro
O FGTS Futuro é uma nova linha de crédito habitacional, que possibilita o uso de recursos que ainda serão depositados no fundo do trabalhador para complementar o financiamento de imóveis do Minha Casa Minha Vida.
A operação está disponível aos trabalhadores com renda de até R$ 2.640, para comprar imóveis novos e usados pelo programa habitacional.
Quem pode usar o FGTS Futuro
O Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) é depositado mensalmente pelo empregador ao funcionário com carteira assinada e corresponde a 8% do salário. O uso do fundo só poderá ser feito pelo dono da conta.
A pessoa deverá autorizar, no momento da contratação, o uso dos créditos disponíveis na conta por um prazo de 120 meses. A autorização poderá ser feita pelo aplicativo oficial do FGTS.
Caso o trabalhador seja demitido, não poderá sacar o saldo dessa conta e todo o excedente disponível na conta do fundo é utilizado para reduzir a dívida.
A única coisa que a pessoa terá direito é a multa rescisória de 40% no caso de demissão, que é exclusiva do trabalhador.
Contratação
O trabalhador será informado da capacidade de pagamento para o financiamento que possui pela Caixa no momento da contratação. Ele deverá saber a capacidade com e sem a utilização do FGTS Futuro.
Se a pessoa optar pela modalidade, os valores serão bloqueados na conta vinculada com o fundo até a dívida ser totalmente paga.
O trabalhador só pode escolher se vai ou não usar no momento da contratação da operação. Não há possibilidade de usar o crédito depois.
A Caixa, por sua vez, afirmou em nota que "o uso ou não desse recurso é uma decisão exclusiva do trabalhador". A medida é válida apenas para novos contratos de financiamento.
*Com informações do Estadão