POLÍCIA
Comida envenenada: Mãe morre dias após perder dois filhos; irmão da mulher também morreu
Em agosto do ano passado, outros dois filhos da mulher morreram após comerem cajus envenenados; suspeita do primeiro crime está presa e polícia investiga caso recente
Última atualização: 07/01/2025 10:29
Uma mulher de 32 anos morreu nesta terça-feira (7). Ela é a quarta vítima do caso de uma família que comeu arroz envenenado com uma substância tóxica semelhante ao chumbinho. O crime aconteceu em Parnaíba, no litoral do Piauí.
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Francisca Maria da Silva morreu na madrugada desta terça-feira no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda). Ela estava internada desde a última quarta-feira (1º). Outras oito pessoas comeram o alimento. Dois filhos e o irmão de Francisca também morreram.
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Uma outra filha dela segue internada. A menina de 4 anos está em estado grave. A polícia ainda investiga quem colocou veneno no arroz e por qual motivo.
Quem são as vítimas:
- Manoel Leandro da Silva, de 18 anos (enteado de Francisco de Assis) - morto;
- Igno Davi da Silva, de 1 ano e 8 meses (filho de Francisca Maria) - morto;
- Lauane da Silva, de 3 anos (filha de Francisca Maria e irmã de Igno Davi) - morta;
- Francisca Maria da Silva, de 32 anos (mãe de Lauane e Igno Davi e irmã de Manoel) - morta;
- Uma menina de quatro anos (filha de Francisca Maria e irmã de Lauane e Igno Davi) - internada em Teresina;
- Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos (padrasto de Manoel e Francisca) - recebeu alta;
- Uma adolescente de 17 anos (irmã de Manoel) - recebeu alta;
- Maria Jocilene da Silva, de 32 anos (vizinha) - recebeu alta;
- Um menino de 11 anos (filho de Maria Jocilene) - recebeu alta.
Francisca tinha cinco filhos e quatro deles morreram por envenenamento. Dois por comerem o baião de dois este ano e outros dois por comerem cajus envenenados em agosto de 2024. Em ambos os casos, os alimentos estavam contaminados com terbufós. No primeiro, uma vizinha das crianças está presa pelos homicídios. A polícia diz que os crimes não têm ligação e ainda busca identificar o supeito do segundo.
A Polícia Civil investiga como o veneno chegou ao baião de dois na virada do ano.
(*) Com informações do g1