Com uma morte confirmada em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul chega a 13 óbitos por leptospirose
Conforme a SES, as mortes ocorreram em 12 municípios gaúchos
Última atualização: 05/06/2024 08:14
O Rio Grande do Sul contabiliza 13 mortes decorrentes de leptospirose desde o fim de abril. Os óbitos foram confirmados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Os novos casos foram registrados em Novo Hamburgo, Alvorada, Sapucaia do Sul, Três Coroas e Encantado.
As identidades das cinco vítimas mais recentes não foram divulgadas pela SES,
Do total de 3.658 casos notificados, 242 foram confirmados. Há ainda outros sete óbitos em investigação e cinco casos que estavam sendo investigados foram descartados.
As mortes confirmadas anteriormente pela doença ocorreram nas cidades de Venâncio Aires, Travesseiro, São Leopoldo, Canoas, Cachoeirinha e Viamão, com um óbito cada, além de duas mortes em Porto Alegre.
A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda que é transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais, principalmente ratos, infectados pela bactéria leptospira. Sua penetração ocorre a partir da pele com lesões, pele íntegra imersa por longos períodos em água contaminada ou por meio de mucosas. O período de incubação pode variar de um a 30 dias e normalmente ocorre entre sete a 14 dias após ter entrado em contato com as águas de enchente ou esgoto.
Os principais sintomas são: febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em especial, na batata da perna) e calafrios. A doença apresenta elevada incidência em determinadas áreas além do risco de letalidade, que pode chegar a 40% nos casos mais graves.
Considerando o atual cenário de extensos períodos de chuvas e cheias, suspeitos oriundos de área de alagamento e com sintomas compatíveis com leptospirose devem iniciar tratamento medicamentoso imediato.