A quinta-feira (16) foi marcada por muita chuva e alagamentos em diversas cidades da Grande Florianópolis e Litoral Norte de Santa Catarina. Até as 20 horas, estações meteorológicas de Epagri-Ciram, registraram acumulados de chuva de 308 mm em Tijucas, 284 mm em Florianópolis (Santo Antônio de Lisboa), 138 mm em São José, 131 mm em Balneário Camboriú e 103 mm em São João Batista.
Foto: PMSC
Ao menos cinco cidades já decretaram situação de emergência: Balneário Camboriú, Camboriú, Governador Celso Ramos, Tijucas e Biguaçu. Conforme o boletim mais recente divulgado pela Secretaria da Proteção e Defesa Civil SC, o número de desalojados já chega a 180, com os maiores índices registrados em Camboriú 100, Porto Belo 30 e Itapema 50.
De acordo com a MetSul Meteorologia, na noite de hoje e também na nesta sexta-feira (17) a chuva continua na Grande Florianópolis e no nordeste catarinense, em particularmente na costa, com períodos de precipitações moderadas a fortes com pancadas localmente torrenciais.
“Com isso, a tendência é de agravamento da situação já muito complicada e crítica, adverte a MetSul Meteorologia. Aos volumes já excessivos se soma mais horas de precipitação por momentos fortes a intensas. Com a manutenção da instabilidade e com o que já choveu, é crítico o risco de mais alagamentos, deslizamentos de terra e quedas de barreiras, especialmente na Grande Florianópolis e no Litoral Norte de Santa Catarina”, adverte a MetSul.
Conforme o prognóstico, a circulação marítima favorece a formação de nuvens carregadas que podem provocar chuva forte e intensa com temporais isolados na região leste do estado entre a tarde e a noite.
A instabilidade que afeta os catarinenses deve sentender ao litoral do Paraná e em ponto do sul, além da região leste de São Paulo. “O cenário de preocupação não se limita a Santa Catarina. Os dados dos modelos indicam que a chuva pode ser volumosa e localmente excessiva ainda no Leste do Paraná, mais na costa, e ainda no Sul e no Leste do estado de São Paulo, em particular no Litoral Sul e no Vale do Ribeira”, alerta a MetSul.
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