O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quinta-feira (2), que não faltarão recursos do governo federal para minimizar os impactos das chuvas no Rio Grande do Sul. Entre as primeiras ações do Planalto, para atender às necessidades do Estado, está a instalação de uma base do governo federal para centralização das informações e coordenação das ações.
“A gente vai tomar conta disso com muito carinho, com muito respeito, para que as coisas possam acontecer. A gente não vai permitir, como não permitirmos no Vale do Taquari, que faltem recursos para que a gente possa reparar os estragos causados”, disse o presidente em coletiva de imprensa na Base Aérea de Santa Maria, na manhã desta quinta, ao lado do governador Eduardo Leite (PSDB).
Acompanhado da primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, e uma comitiva de ministros, Lula desembarcou no final da manhã para reunião com o governador, que classificou a situação como o pior desastre climático da história do Rio Grande do Sul. “Fiz questão de trazer os ministros porque quero que eles assumam compromisso do que estamos comprometendo em fazer em solidariedade para que a gente possa minimizar o que esse evento está causando”, afirmou o presidente.
Lula destacou que, no primeiro momento, o desafio principal é salvar vidas, mas posteriormente será necessário garantir recursos para superar os danos no estado.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que a sala de situação para acompanhar as ações do governo federal seria instalada ainda nesta quinta-feira. “Hoje [quinta-feira], ao chegar em Brasília, vamos instalar a sala de situação que coordenará todas as ações de todos os ministérios”, afirmou Costa.
Alinhamentos
Segundo Leite, a reunião com Lula foi muito proveitosa. O governador destacou o alinhamento entre ambas as gestões no resgate da população, frisando que o governo federal atendeu às demandas encaminhadas pelo governo gaúcho e encaminhou equipes das Forças Armadas para apoiar as ações de resgate das famílias impactadas pelas enchentes.
O Rio Grande do Sul está oficialmente em situação de calamidade pública. “A nossa reunião foi muito proveitosa no sentido de colocar toda velocidade, todo foco de forma equilibrada, tudo o que precisamos fazer para dar respostas com equipamento, efetivos, com foco no resgate das pessoas”, pontou o governador.
Ministro vai ficar no RS
Lula também anunciou que o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff Barreiros, permanecerá no Rio Grande do Sul, no centro de comando, para representar o governo federal em um centro integrado com os demais níveis de governo para garantir uma resposta rápida para a crise causada pelas chuvas.
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