A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro fizeram uma operação na manhã desta segunda-feira (24) para cumprir mandados judiciais contra envolvidos com as mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.
Ao todo, segundo a PF, a Operação Élpis cumpriu um mandado de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão na região metropolitana do Rio de Janeiro nesta manhã.
Conforme o portal Poder 360°, o preso é o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa. Em 2021, Corrêa foi condenado a quatro anos de prisão. O motivo foi ele ter atrapalhado as investigações sobre o crime, mas cumpria a pena em regime aberto. Em 2020, ele foi detido após a Polícia descobrir que era o dono do carro usado para esconder as armas usadas nos assassinatos.
Na manhã desta segunda-feira (24/7), a Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro deflagraram a Operação Élpis, primeira fase da investigação que apura os homicídios da Vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.
Através do Twitter, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, destacou o trabalho da PF. “Hoje a Polícia Federal e o Ministério Público avançaram na investigação que apura os homicídios da Vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.”
Em uma segunda publicação, ele escreveu: “Semana começando bem, na luta pela Justiça e contra a impunidade.”
Irmã de Marielle e ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, também se manifestou através das redes sociais nesta segunda. “Falei agora por telefone com o ministro Flávio Dino e diretor geral da Polícia Federal sobre as novidades do caso Marielle e Anderson. Reafirmo minha confiança na condução da investigação pela PF e repito a pergunta que faço há 5 anos: quem mandou matar Marielle e por quê?”.
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