INVESTIGAÇÃO
Carro levado de casa incendiada na chacina em Cidreira é encontrado abandonado em outra praia
Cinco pessoas foram assassinadas e duas ficaram feridas após ataque a tiros e casa ser queimada na quarta-feira
Última atualização: 11/04/2024 19:17
O veículo Fiat Uno vermelho que foi levado da casa incendiada durante chacina em Cidreira, no litoral norte, foi encontrado abandonado em outra praia nesta quinta-feira (11). Conforme a Brigada Militar, populares estranharam o veículo parado na beira da praia de Magistério, em Balneário Pinhal.
Uma guarnição da BM foi no local e acionou a Polícia Civil para a perícia, que solicitou a remoção do carro do local.
O crime aconteceu no fim da tarde da quarta-feira (10). Por volta das 18 horas, criminosos armados chegaram no bairro Parque dos Pinos e efetuaram diversos disparos, além de atear fogo em uma casa na Rua 22. Cinco pessoas morreram.
O jovem Gian Cavalheiro Brisola, de 19 anos, e Luiz Alberto Xavier, 68, foram encontrados carbonizados. Edison Moura Espíndola, 61, foi baleado e estava na parte externa da casa queimada. A cerca de 500 metros de desse local, dois homens foram mortos a tiros em frente a outra casa. Um deles foi identificado como Luiz Cláudio Canabarro Santos, 44, e o outro como Florindo Pedroso, 66. Além das pessoas assassinadas, duas vítimas feridas por arma de fogo foram levadas para o Hospital de Cidreira.
Ainda na noite da quarta-feira, 10 pessoas foram ouvidas pela Polícia Civil. As duas pessoas feridas, que não tiveram as identidades divulgadas para preservação das suas integridades prestarão depoimento nos próximos dias. Os dois suspeitos de cometer os assassinatos já foram identificados pela Polícia. “Eles utilizaram um veículo Ford Ka, na cor branca. Qualquer imagem ou nova informação é importante”, disse o delegado Antônio Ractz em coletiva na manhã desta quinta.
Para a investigação, o crime pode ter sido motivado pela disputa do tráfico de drogas. “Não vamos admitir que casos como esse se repitam”, afirmou o delegado. Ele também avaliou o crescimento do crime no litoral norte. “Não é apenas no verão que isso acontece, a nossa realidade é a mesma da região metropolitana”, completou.
*Com informações de Juliano Piasentin.