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SÃO PAULO

Cão ataca idosa de 80 anos pelo pesçoco; vítima era cuidadora do animal

Mulher não resistiu ao ataque do cachorro da raça pitbull; caso aconteceu em São Paulo

Publicado em: 02/10/2024 às 09h:52 Última atualização: 02/10/2024 às 09h:53
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O ataque de um cão da raça pitbull matou uma idosa de 80 anos em São Paulo. O caso aconteceu na manhã de terça-feira (1º) no bairro do Grajaú, zona sul da capital paulista.

A mulher, que cuidava do cachorro, foi encontrada com lesões no pescoço, caída no quintal após vizinhos acionarem o socorro da polícia, segundo boletim de ocorrência registrado pela Polícia Civil de São Paulo. O tutor do cão está sendo investigado.

Pitbull | abc+



Pitbull

Foto: jidaley/Pixabay

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Os vizinhos acionaram socorro à vítima após ouvirem barulho suspeito vindo do quintal. Ao chegar no local, os bombeiros tentaram reanimar a mulher, mas não tiveram sucesso, sendo constatado o óbito no local. Neste momento, o cão estava contido, não representando risco, segundo o B.O.

O tutor do animal, de 27 anos, não estava no local no momento em que os bombeiros e a polícia chegaram. Minutos depois, ele chegou informando ter retornado para casa imediatamente após ser informado do ataque. Ele disse ter o cão, da raça Pitbull, desde filhote e afirmou tomar “as cautelas necessárias para guarda do animal”.

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Ainda segundo o homem, o animal estava preso, embora, não sabendo como, tenha conseguido escapar.

A mulher era responsável pelos cuidados diários do animal, fornecendo alimentação e água, além de manter o ambiente limpo, de acordo com o relato do dono do animal.

Ele disse também que a vítima não gostava da raça Pitbull e, “em decorrência disso, por vezes, era agressiva com o animal”, o que, segundo ele, poderia ter motivado o ataque.

A Polícia requisitou perícia local e exame necroscópico e afirmou que “o fato, tal qual narrado, requer, para fins de responsabilização criminal, maior apuração”, atribuindo a natureza de morte suspeita.

“Com efeito, a ausência de testemunhas oculares e/ou imagens impossibilita que se possa, seguramente, aferir que o tutor do animal falhou quanto ao dever de cautela na guarda, com incremento de risco para pessoas que coabitam o mesmo espaço”, afirmou a delegada responsável pelo caso.

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