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Cantora carioca será voz das urnas eletrônicas nas próximas eleições; entenda

Nova voz foi batizada de Letícia e já estará nas urnas eletrônicas que serão usadas durante as eleições municipais deste ano

Publicado em: 09/04/2024 às 10h:11
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As eleições municipais de 2024 terão uma novidade nas urnas eletrônicas: a voz. Chamada de Letícia, ela é de uma cantora do Rio de Janeiro e irá auxiliar pessoas com deficiência visual na hora de votar.

Nova voz da urna eletrônica irá auxiliar pessoas cegas ou com baixa visão | abc+



Nova voz da urna eletrônica irá auxiliar pessoas cegas ou com baixa visão

Foto: José Cruz/Agência Brasil

A voz é da cantora Sara Bentes, de Volta Redonda, que nasceu com deficiência visual. Todos os modelos de urnas utilizados nos dias 6 (data do primeiro turno) e 27 de outubro (segundo turno) estarão equipados com a inovação.

Como funciona a nova voz da urna eletrônica

A voz dará as instruções básicas, o início do uso da urna pelos eleitores, e informará o cargo que está em votação a cada momento, os números digitados e o nome da candidato escolhido.
De acordo com nota do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), “ao entrar na seção eleitoral e se identificar, a pessoa deve comunicar a deficiência visual à equipe de mesárias e mesários, que habilitará a urna e entregará fones de ouvido para uso durante a permanência na cabine eleitoral.”
O TSE afirma que a voz tem “um toque mais humano”, “natural” e “inteligível”, e vai melhorar a compreensão dos eleitores.

A corte eleitoral acredita que a inovação tecnológica será um “avanço” na comparação com as urnas utilizadas de 2000 a 2018 – “que comunicavam o cargo em votação e os números das candidaturas, mas ainda não informavam o nome dos concorrentes.”

A melhoria da urna eletrônica atende à sugestão da Organização Nacional de Cegos do Brasil, feita em outubro de 2022 à Seção de Voto Informatizado do TSE.

Sem fraude

A urna eletrônica é um equipamento de processamento de dados que com o seu software (programas) permite a coleta de votos em uma eleição e posteriormente a sua transmissão. A tecnologia que é nacional começou a ser implementada no Brasil em 1996.

Em quase 30 anos de uso e servindo para recolher os votos de todos pleitos – presidente, governador, senador, deputado federal, deputado estadual, deputado distrital, prefeito e vereador – a urna eletrônica nunca apresentou falhas ou vulnerabilidades a fraudes.

Conforme as dezenas de testes públicos de segurança, auditorias e verificações de resultados feitos diretamente por: eleitores, partidos políticos, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil, Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal, Controladoria-Geral da União, Polícia Federa, Sociedade Brasileira de Computação, Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, além dos departamentos de Tecnologia da Informação de universidades.

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