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RISCO DE PANDEMIA

Brasil instala Centro de Operações de Emergência para cordenar casos de Mpox

Doença foi declarada emergência em saúde pública de importância internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

Publicado em: 15/08/2024 às 14h:25
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O Ministério da Saúde instalou nesta quinta-feira (15) um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para coordenar as ações de resposta à mpox no Brasil. A doença foi declarada emergência em saúde pública de importância internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Dados da pasta brasileira indicam que, desde 2023, o país apresenta estabilidade no número de infecções.

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Alergia é sintoma de varíola dos macacos / monkeypox | abc+



Alergia é sintoma de varíola dos macacos / monkeypox

Foto: Freepik/Divulgação

De acordo com o ministério, desde a primeira emergência decretada em razão da doença, de 2022 a 2023, a vigilância para a mpox se manteve como prioridade. A pasta informou que vinha monitorando atentamente a situação mundial e as informações compartilhadas pela OMS e por outras instituições e que já iniciou a atualização das recomendações e do plano de contingência para a doença no Brasil.

Ainda nesta quinta-feira, a Agência de Saúde Pública da Suécia confirmou o primeiro caso da nova variante fora do continente africano. Segundo a instituição, uma pessoa procurou assistência médica em Estocolmo, e foi contaminada pela variante clade I.

Casos e mortes

Dados do ministério mostram que, em 2024, foram notificados 709 casos confirmados ou prováveis de mpox no Brasil, um número classificado pela pasta como “significativamente menor” quando comparado aos mais de 10 mil casos notificados em 2022, durante o pico da primeira emergência da doença no país. Desde 2022, foram registrados ainda 16 óbitos, sendo o mais recente em abril de 2023.

Vacinação

Ainda segundo o ministério, a vacinação contra a mpox no Brasil foi iniciada em 2023, durante a primeira emergência global pela doença, com o uso provisório de uma dose liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e priorizando pessoas com maior risco de evolução para formas graves da doença. Desde o início da imunização, mais de 29 mil doses foram aplicadas.

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