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COMIDA ENVENENADA

Bebê e menina de 3 anos estão entre os mortos por envenenamento em comida contaminada após réveillon

Antes destes casos, dois meninos da família morreram ao consumir cajus envenenados

Publicado em: 06/01/2025 às 14h:27 Última atualização: 06/01/2025 às 14h:28
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Morreu na madrugada desta segunda-feira (6), Maria Lauane Fontenele da Silva, de 3 anos, terceira vítima do caso de envenenamento na cidade de Parnaíba, no litoral do Piauí. Além da menina, Manoel Leandro da Silva, 18, e uma criança de 1 ano e 8 meses morreram após ingerir uma comida contaminada no dia 1º de janeiro.

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Menina de 3 anos está entre vítimas de envenenamento no Piauí | abc+



Menina de 3 anos está entre vítimas de envenenamento no Piauí

Foto: Reprodução/Redes sociais

A morte de Maria Lauane foi confirmada pela direção do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) Dr. Zenon Rocha. Ela estava internada na UTI pediátrica. A comida foi consumida por nove pessoas da família de Francisca Maria Alves da Silva, de 33 anos. Ela é uma das vítimas, e segue internada no Hospital Nossa Senhora de Fátima em estado grave, com respiração mecânica.

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Duas crianças, de 3 e 4 anos, foram transferidas de Parnaíba para o HUT no final de semana. Maria Gabriela Fontenele da Silva, de 4 anos, continua internada em Teresina.

Veneno de rato

Segundo a Polícia Civil, todos foram contaminados por veneno de rato, popularmente conhecido como chumbinho. O produto foi misturado ao baião de dois, prato consumido pela família no Réveillon e no primeiro dia do ano.

De acordo com Antônio Nunes, médico do IML, o veneno foi encontrado nos alimentos e no material coletado das vítimas durante a perícia. O chumbinho ataca o sistema nervoso, causa convulsões, cólicas, falta de ar, além de provocar tremores, problemas neurológicos e até a morte.

O delegado de Parnaíba, Abimael Silva, afirma que o veneno foi adicionado na comida após as celebrações de ano-novo. No dia anterior, todos comeram e foram dormir. Somente quando consumiram no dia seguinte eles passaram mal.

Na avaliação de Silva, o envenenamento foi intencional e provocado dentro da própria casa. O caso não é o primeiro na família. No ano passado, os meninos Ulisses Gabriel e João Miguel, de 7 e 8 anos, morreram ao consumir cajus envenenados. A suspeita do crime, Lucélia Maria da Conceição Silva, 52, era vizinha das crianças e foi indiciada por homicídio qualificado. Não se sabe ainda se há relação entre os episódios.

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