RECEITA FEDERAL
Auditor da série 'Aeroportos: Área Restrita' foi decisivo para barrar pacotes com joias para Bolsonaro
Servidor público, que atua em Guarulhos, Mario de Marco Rodrigues de Souza se recusou a liberar de forma ilegal os objetos
Última atualização: 01/02/2024 16:06
Um auditor da Receita Federal que aparece na série "Aeroportos: Área Restrita", do canal Discovery+, foi de decisivo para barrar a liberação das joias enviadas pela Arábia Saudita ao então presidente Jair Bolsonaro.
O delegado-adjunto e substituto da Alfândega, Mario de Marco Rodrigues de Souza, que atua no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, recusou-se a entregar os objetos após solicitação pessoal do secretário da Receita Federal, Júlio Cesar Vieira Gomes. Vieira Gomes é substituto de José Tostes, que também barrou tentativas de recuperar as joias de maneira indevida e acabou retirado da função.
O programa mostra operações de fiscalização da Polícia Federal e da Receita, que flagram irregularidades em aeroportos. Entre os principais crimes estão o tráfico de drogas e contrabando nas bagagens.
Relembre
O conjunto de brilhantes avaliado em R$ 16,5 milhões, segundo o ex-ministro de Bolsonaro Bento Albuquerque, era um presente para Michelle. O outro pacote era para o então presidente.
"Isso era um presente. Como era uma joia, a joia não era para o presidente Bolsonaro, né... deveria ser para a primeira-dama Michelle Bolsonaro. E o relógio e essas coisas, que nós vimos depois, deveriam ser para o presidente, como dois embrulhos", disse ele.
Ele ainda declarou que ele e sua comitiva estavam deixando a Arábia Saudita, onde participaram de um evento representando Bolsonaro, quando um representante do regime os encontrou no hotel e entregou dois pacotes.
Um auditor da Receita Federal que aparece na série "Aeroportos: Área Restrita", do canal Discovery+, foi de decisivo para barrar a liberação das joias enviadas pela Arábia Saudita ao então presidente Jair Bolsonaro.
O delegado-adjunto e substituto da Alfândega, Mario de Marco Rodrigues de Souza, que atua no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, recusou-se a entregar os objetos após solicitação pessoal do secretário da Receita Federal, Júlio Cesar Vieira Gomes. Vieira Gomes é substituto de José Tostes, que também barrou tentativas de recuperar as joias de maneira indevida e acabou retirado da função.
O programa mostra operações de fiscalização da Polícia Federal e da Receita, que flagram irregularidades em aeroportos. Entre os principais crimes estão o tráfico de drogas e contrabando nas bagagens.
Relembre
O conjunto de brilhantes avaliado em R$ 16,5 milhões, segundo o ex-ministro de Bolsonaro Bento Albuquerque, era um presente para Michelle. O outro pacote era para o então presidente.
"Isso era um presente. Como era uma joia, a joia não era para o presidente Bolsonaro, né... deveria ser para a primeira-dama Michelle Bolsonaro. E o relógio e essas coisas, que nós vimos depois, deveriam ser para o presidente, como dois embrulhos", disse ele.
Ele ainda declarou que ele e sua comitiva estavam deixando a Arábia Saudita, onde participaram de um evento representando Bolsonaro, quando um representante do regime os encontrou no hotel e entregou dois pacotes.
O delegado-adjunto e substituto da Alfândega, Mario de Marco Rodrigues de Souza, que atua no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, recusou-se a entregar os objetos após solicitação pessoal do secretário da Receita Federal, Júlio Cesar Vieira Gomes. Vieira Gomes é substituto de José Tostes, que também barrou tentativas de recuperar as joias de maneira indevida e acabou retirado da função.