VIOLÊNCIA

ATAQUE A MOTORISTAS DE APP: Saiba como está vítima esfaqueada 13 dias após ataque

Filho de condutor que foi agredido no Centro de Novo Hamburgo revela apreensão vivia pela família

Publicado em: 17/10/2023 15:53
Última atualização: 18/10/2023 00:32

O motorista de aplicativo Darlei Soares Fernandes, de 59 anos, que foi esfaqueado e assaltado na noite do dia 4 de outubro, na Rua Miguel Couto, no Centro, continua internado na UTI do Hospital Geral de Novo Hamburgo (HMNH). De acordo com seu filho, Fernando Lodi, 39, o pai recebeu em torno de 15 facadas na face, pescoço, costas, mãos, além de uma na cabeça, que causou afundamento do crânio.

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Motorista foi atacado na Rua Miguel Couto, em pleno Centro Foto: Rô da Silva/Dudu News/Especial

A vítima teve uma parada cardíaca ao chegar no hospital por conta da grande perda de sangue. Por conta disto, há uma apreensão de que o motorista fique com sequelas neurológicas, uma vez que o sangue deixou de chegar ao cérebro. “Meu pai morreu e retornou. Estamos bastante apreensivos, mas a princípio ele não corre mais risco de morte”, conta Lodi.

Ainda conforme relato do filho da vítima, este foi o primeiro assalto sofrido pelo profissional, que trabalha como motorista de aplicativo há menos de um ano. “O criminoso tinha a intenção de levar o carro, mas uma senhora viu o ataque e começou a gritar por socorro. Então, o assaltante saiu correndo, levando o celular e a carteira”, afirma.

A expectativa da família é de que ele acorde ainda nesta semana, e só então será possível constatar se houve ou não sequelas. “Os medicamentos estão sendo retirados aos poucos e esta semana será retirado o ventilador, ele está entubado. Não só os motoristas, mas toda a população de Novo Hamburgo está sendo vítima dessa violência”, conclui Lodi.

O morador de Novo Hamburgo Lucas Viana da Silva, 29 anos, é sobrinho do motorista esfaqueado e atua na mesma profissão há três anos. Apesar de nunca ter sofrido um assalto, também sente medo. “Nós precisamos estar sempre atentos, às vezes eu deixo de pegar um passageiro numa esquina ou algum lugar onde eu não vejo a casa por medo. A gente nunca sabe quem pode fazer mal. E quando vemos o passageiro saindo de dentro de uma casa, isso dá uma segurança maior”, diz.

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