BIZARRO
"Assina para não me dar mais dor de cabeça": Mulher leva homem morto à agência bancária no RJ
Caso aconteceu nesta terça-feira (16) em Bangu, zona oeste da capital fluminense
Última atualização: 02/05/2024 12:04
Um homem de 68 anos foi levado pela sobrinha até uma agência bancária para fazer um empréstimo. Até aí, nada de anormal. No entanto, o idoso sentado na cadeira de rodas estava morto. "Assina para não me dar mais dor de cabeça", pediu a mulher ao cadáver, agindo como se a pessoa estivesse viva. A cena aconteceu na terça-feira (16), em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro.
Funcionários do banco chamaram a polícia e a mulher passou a ser investigada. A Polícia afirma que ela pode ter cometido furto mediante fraude ou estelionato, conforme circunstâncias que ainda serão apuradas.
Segundo a Polícia, Érika de Souza Vieira Nunes chegou ao banco levando Paulo Roberto Braga, de 68 anos, em uma cadeira de rodas. Ele seria cliente da agência e havia um empréstimo pré-aprovado em seu nome. Os vigilantes permitiram a entrada dele na cadeira de rodas.
A mulher então levou o homem até uma funcionária e explicou que havia um empréstimo pré-aprovado no valor de R$ 17 mil em nome do tio.
Segurando a cabeça do idoso para que não caísse, a mulher falou com o cadáver pedindo que assinasse: "Tio, tá ouvindo? O senhor precisa assinar. Se o senhor não assinar, não tem como. Eu não posso assinar pelo senhor, o que eu posso fazer eu faço", afirma a mulher, que emenda perguntando para a funcionária: "Ele não segurou a porta ali agora?" A funcionária diz não ter visto.
Uma funcionária comenta sobre a palidez do homem: "Ele não está bem, não. A corzinha não tá ficando..." E a suposta sobrinha interrompe: "Mas ele é assim mesmo."
Os funcionários chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que constatou que o homem estava morto havia pelo menos algumas horas, e a Polícia Civil, que levou a mulher para prestar depoimento na 34ª DP (Bangu).
A polícia também quer saber se outras pessoas estavam envolvidas na conduta da mulher e se o empréstimo foi contraído por ele ou depois de sua morte.
A reportagem não conseguiu contatar representantes de Érika para que se manifestassem sobre o caso.