DÍVIDA DE R$ 43 BILHÕES
Americanas entra com pedido de recuperação judicial
Gigante do comércio com sede no Rio de Janeiro disse ter dívida de R$ 43 bilhões e que perdeu, em menos de uma semana, 80% do valor de mercado
Última atualização: 18/01/2024 10:11
A Americanas pediu de recuperação judicial nesta quinta-feira (19) horas após ter confirmado a possibilidade entrar com a medida. A dívida, segundo a empresa, é de R$ 43 bilhões.
Na justificativa para a entrada com o pedido, a empresa disse que o "potencial descumprimento de obrigações contratuais acessórias, previstas em vários dos contratos celebrados com seus credores, inclusive estrangeiros, tornou-se iminente o risco de declaração de vencimento antecipado e imediato da totalidade de suas bilionárias obrigações, seguido da 'corrida pelos ativos' das Requerentes".
A gigante varejista afirmou, ainda, estar determinada a apurar "eventuais irregularidades”, e cita a instalação do Comitê Independente, liderado pelo jurista e ex-diretor da CVM, Otávio Yazbek, e a contratação da Rochschild. Ainda mencionou a nomeação da executiva Camille Loyo Faria para o cargo de nova diretora financeira (CFO).
Segundo a empresa, essas medidas foram tomadas "para reduzir o impacto da divulgação do fato relevante".
A varejista também descreveu que "perdeu, em menos de uma semana, quase 80% de valor de mercado,
tendo as suas ações chegado a valer menos de R$ 1,80, enquanto seu preço era superior a R$ 12,00 no dia anterior à publicação do referido fato relevante, em 11.1.2023". E pediu ainda o prazo de 48
horas para apresentar a lista com todos os credores.
A partir de agora, a Americanas tem até 60 dias da publicação da decisão que deferir o processamento desta recuperação judicial para definir os meios de recuperação a serem adotados, sua viabilidade
econômico-financeira e o laudo de avaliação de todos os bens do grupo.
Com informações de Estadão
A Americanas pediu de recuperação judicial nesta quinta-feira (19) horas após ter confirmado a possibilidade entrar com a medida. A dívida, segundo a empresa, é de R$ 43 bilhões.
Na justificativa para a entrada com o pedido, a empresa disse que o "potencial descumprimento de obrigações contratuais acessórias, previstas em vários dos contratos celebrados com seus credores, inclusive estrangeiros, tornou-se iminente o risco de declaração de vencimento antecipado e imediato da totalidade de suas bilionárias obrigações, seguido da 'corrida pelos ativos' das Requerentes".
A gigante varejista afirmou, ainda, estar determinada a apurar "eventuais irregularidades”, e cita a instalação do Comitê Independente, liderado pelo jurista e ex-diretor da CVM, Otávio Yazbek, e a contratação da Rochschild. Ainda mencionou a nomeação da executiva Camille Loyo Faria para o cargo de nova diretora financeira (CFO).
Segundo a empresa, essas medidas foram tomadas "para reduzir o impacto da divulgação do fato relevante".
A varejista também descreveu que "perdeu, em menos de uma semana, quase 80% de valor de mercado,
tendo as suas ações chegado a valer menos de R$ 1,80, enquanto seu preço era superior a R$ 12,00 no dia anterior à publicação do referido fato relevante, em 11.1.2023". E pediu ainda o prazo de 48
horas para apresentar a lista com todos os credores.
A partir de agora, a Americanas tem até 60 dias da publicação da decisão que deferir o processamento desta recuperação judicial para definir os meios de recuperação a serem adotados, sua viabilidade
econômico-financeira e o laudo de avaliação de todos os bens do grupo.
Com informações de Estadão
Na justificativa para a entrada com o pedido, a empresa disse que o "potencial descumprimento de obrigações contratuais acessórias, previstas em vários dos contratos celebrados com seus credores, inclusive estrangeiros, tornou-se iminente o risco de declaração de vencimento antecipado e imediato da totalidade de suas bilionárias obrigações, seguido da 'corrida pelos ativos' das Requerentes".
A gigante varejista afirmou, ainda, estar determinada a apurar "eventuais irregularidades”, e cita a instalação do Comitê Independente, liderado pelo jurista e ex-diretor da CVM, Otávio Yazbek, e a contratação da Rochschild. Ainda mencionou a nomeação da executiva Camille Loyo Faria para o cargo de nova diretora financeira (CFO).