Você pode não saber quem foi Maria Augusta De Oliveira Borges, mas provavelmente conhece o mito que foi criado a partir da história de vida dela. Trata-se da lenda que há décadas é contada para assustar os alunos nas escolas: a da Loira do Banheiro.
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Segundo o historiador Diego Amaro, a história real é datada do século XIX. Maria, filha do Visconde de Guaratinguetá, cidade no Vale do Paraíba paulista, foi obrigada a se casar muito jovem, aos 14 anos.
Pouco tempo depois, aos 18, se separou, vendeu algumas joias e foi morar em Paris, na França. Por lá, morreu aos 26 anos, com suspeita de hidrofobia.
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O corpo teria sido trazido para sua cidade natal, onde a mãe deixou o corpo exposto por meses em um caixão de vidro por conta do arrependimento de ter forçado a filha ao casamento.
Durante o tempo em que o corpo ficou à mostra, funcionários da casa relataram ter visto o vulto de Maria, sentindo seu perfume de rosas brancas e até ouvido o piano do ambiente tocar sozinho.
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Mas foi anos depois, quando o velho casarão se tornou a primeira escola do município, que iniciou a lenda da Loira do Banheiro, conforme Amaro. Para ele, o medo do suposto fantasma que aparece no espelho poderia desencorajar os alunos a passarem muito tempo no banheiro ou fazendo o que não deviam, por isso, causando o surgimento da lenda.
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