PERDAS NA PECUÁRIA

CATÁSTROFE NO RS: Produtores de leite de outros estados se mobilizam para doações aos criadores gaúchos

Gadolando está coordenando junto com prefeituras, Emater e sindicatos o recebimento de donativos para produtores atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul

Publicado em: 14/05/2024 15:19
Última atualização: 14/05/2024 15:25

A solidariedade aos produtores gaúchos de leite está mobilizando outros produtores do Brasil. Diversas ações de doação para ajudar os criadores do Rio Grande do Sul estão sendo realizadas em favor dos atingidos pelas enchentes das últimas semanas no Estado.


Entrega de doações para os produtores gaúchos alimentarem o gado leiteiro Foto: DIVULGAÇÃO

A Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) vem recebendo os contatos para estas doações e está sendo apoiada por técnicos locais da Emater, prefeituras e sindicatos no sentido de organizar todas essas doações e encaminhar para que cheguem ao produtor necessitado.

Conforme o presidente da associação, Marcos Tang, os produtores de leite do Rio Grande do Sul como um todo foram atingidos pelas enchentes, principalmente na Serra e região dos Vales.

"As regiões mais castigadas com a enchente, como os vales do Taquari, do Rio Pardo e da Serra, são regiões onde temos muitos produtores de leite, principalmente da agricultura familiar. E estes foram muito atingidos com perdas enormes, tanto de animais, mas também com a comida para os animais e já estão ficando sem alimento para estas vacas, e isto é uma situação muito angustiante", destaca.

Tang salienta que com a pequena experiência que se teve em setembro do ano passado, onde a entidade coordenou a recepção de comida para o gado leiteiro, com doações vindas de criadores de Arapoti, no Paraná, novamente a Gadolando está trabalhando nesta logística.

"Agora temos vários caminhões se deslocando de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Minas Gerais, para trazer alimento para essas regiões muito atingidas. A Gadolando está nesta coordenação juntamente com técnicos da Emater, prefeituras, sindicatos e polícias rodoviárias porque, além de vermos rotas viáveis, nós temos que receber isso em um ponto central, conseguir descarregar esses caminhões, pois essas comidas vêm em embalagens muito pesadas, algumas com 500 quilos", observa.

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