RETA FINAL DA COLHEITA
CATÁSTROFE NO RS: Prejuízo à safra de arroz é avaliada por comitê de crise
Entidade que representa o segmento orizicola no Rio Grande do Sul instalou unidade para gerenciar a crise provocada pela enchente
Última atualização: 08/05/2024 16:48
A colheita do arroz no Rio Grande do Sul tinha pela frente ainda 150 mil hectares a serem colhidos nesta safra 2023/2024. Isso representa 17% da área total semeada no Estado.
Para oferecer apoio aos arrozeiros e levantar números da safra, o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) montou um comitê de crise no 3º Núcleo de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nate), em Camaquã, na região da Planície Costeira Interna.
O comitê de crise promoverá reuniões periódicas, em formato digital, entre a diretoria executiva e os coordenadores regionais. Os objetivos iniciais são avaliar os prejuízos causados pelas chuvas nas lavouras, elaborar relatórios e apoiar os produtores neste momento crítico. A primeira reunião do comitê ocorreu na tarde de segunda-feira (6).
“A meta é manter nossa estrutura funcionando, principalmente nos Nates. Queremos continuar prestando nossos serviços aos produtores rurais, apesar da catástrofe que se abateu sobre o Estado. Os serviços administrativos, por exemplo, apesar dos problemas na sede e na EEA, não sofrem descontinuidade porque estamos conseguindo trabalhar também de forma remota”, explica o presidente Rodrigo Machado.
O local foi escolhido por não ter sofrido danos com as chuvas recentes que causaram mortes e destruição em diversas cidades do Rio Grande do Sul e também por possuir uma estrutura adequada, já que conta com pessoal, telefone e internet. A sede administrativa da autarquia, em Porto Alegre, e a Estação Experimental do Arroz (EEA), localizada em Cachoeirinha, estão com suas atividades prejudicadas pelas enchentes.