MONITORAMENTO

Amostras de frutas do Vale do Caí passarão por análise de resíduos de agrotóxicos

As amostras serão encaminhadas para o Laren, mas a metodologia de análise ainda precisa ser validada pelo Ministério da Agricultura

Publicado em: 29/11/2024 14:18
Última atualização: 29/11/2024 14:19

Servidores da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) deram início a uma nova frente de trabalho: a coleta de produtos de origem vegetal para análise de resíduos de agrotóxicos. O objetivo é monitorar a qualidade e a segurança das frutas e hortaliças produzidas e consumidas no Rio Grande do Sul.


Servidores coletam amostras de frutas e hortaliças para análise de resíduos de agrotóxico Foto: Paulo Ricardo Dias da Silva/Divulgação

A atividade teve início em propriedades que cultivam morango, nos municípios de Bom Princípio e Feliz. Neste primeiro mês, as coletas envolveram dez fiscais estaduais agropecuários e cinco analistas agropecuários florestais.

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“Estamos visitando produtores para orientar a respeito da legislação de agrotóxicos, verificar o atendimento às normas e coletar amostras para análise de resíduos de agrotóxicos. Coletamos os morangos que já estão prontos para a entrega, que sairão no dia da coleta na propriedade para comercialização ou que estão nas câmaras frias aguardando para comercialização”, explica a fiscal estadual agropecuária Gabriela França de Lima.

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O material coletado será analisado pelo Laboratório de Referência Enológica Evanir da Silva (Laren), que fica em Caxias do Sul. A expectativa é que, futuramente, as coletas sejam ampliadas e contemplem outros cultivos como o tomate.

O monitoramento é uma ação conjunta da Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) com a Divisão de Insumos e Serviços Agropecuários (Disa) da Seapi. A atividade integra um plano estadual.

Análise de resíduos precisa ser validada

A metodologia de análise de resíduos de agrotóxicos em produtos de origem vegetal do Laren ainda precisa ser validada. O laboratório público precisa passar pelo processo de acreditação pelo Ministério da Agricultura (Mapa) e Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Anteriormente, o monitoramento era realizado por meio do Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Vegetal (PNCRC/Vegetal) do Mapa.

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