ALTA PROBABILIDADE

LA NIÑA: Fenômeno está no radar de meteorologistas e pode causar estiagem

Nos últimos três anos, La Niña causou enchentes na Amazônia e grandes ondas de calor na Argentina, Uruguai e sul do Brasil

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Publicado em: 22/01/2024 às 15h:18
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O El Niño dará uma trégua para o mundo chegando à neutralidade. Mas não há porque se enganar: La Niña ressurge logo depois, segundo a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA) projeta. A previsão é que o La Niña retorne entre o inverno e a primavera, de acordo com a MetSul Meteorologia.

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Em outros anos, La Niña causou verões de estiagem no sul do Brasil | abc+



Em outros anos, La Niña causou verões de estiagem no sul do Brasil

Foto: Arquivo/GES Especial

O El Niño permanece entre janeiro e março com probabilidade de 100%. De fevereiro até abril, a estimativa é que ele supere 90%. Ele só começa a se encaminhar para uma transição no trimestre de março a maio, quando tanto a neutralidade quanto o fenômeno ficam em 50%. A neutralidade aumenta para 73% entre abril e junho, quando nenhum dos dois fenômenos aparece.

É entre junho e agosto que a probabilidade do La Niña chega perto dos 50%, assim como da neutralidade. Ou seja, é possível que o fenômeno comece no período, chamado também de inverno climático. E então as estimativas crescem. De agosto a outubro, passa de 60%.

Outra estimativa, dada pela agência de clima e tempo norte-americana, é que o Pacífico entre em uma fase fria entre julho e agosto, com 60% de chance.

La Niña

Entre 2020 e 2023, o La Niña levou temporadas de furacões além da média ao Atlântico Norte, além de altos volumes de chuva para o leste da Austrália, batendo recordes.

Já na América do Sul, o fenômeno causou enchentes na Amazônia e verões de estiagem e grandes ondas de calor na Argentina, Uruguai e sul do Brasil.

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