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Indústria calçadista fecha unidade e demite pelo menos 150 funcionários no início da manhã desta segunda

Empregados foram surpreendidos quando chegaram para trabalhar; rescisão terá pagamento parcelado

ico ABCMais.com azul
Publicado em: 04/12/2023 às 10h:33
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Pelo menos 150 funcionários de uma indústria calçadista foram surpreendidos com uma demissão em massa na manhã desta segunda-feira (4) no interior do Rio Grande do Sul. Eles chegaram para trabalhar e se depararam com as portas fechadas.

Indústria calçadista operava há 15 anos em Cachoeira do Sul | Jornal NH



Indústria calçadista operava há 15 anos em Cachoeira do Sul

Foto: Reprodução/Google Maps

Em seguida, quase todos foram demitidos em uma reunião realizada em frente à unidade com um advogado da empresa e um representante do sindicato da categoria.

Apenas as funcionárias gestantes continuarão vinculadas à empresa. As rescisões já estão sendo feitas e, segundo a imprensa local, o pagamento será parcelado, inclusive do salário de novembro. Serão 14 pagamentos ao longo de sete meses.

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A Dream Indústria e Comércio, que em janeiro deste ano comprou a Calçados Jacob, ainda não informou o motivo do fechamento da unidade localizada no bairro Noêmia, em Cachoeira do Sul, na região central do RS. No local eram produzidos calçados da marca Kildare.

A Calçados Jacob estava no município há 15 anos e operava em um pavilhão doado pela prefeitura. Quando comprou a empresa, a Dream disse que a sede ficaria em Sapiranga, no Vale do Sinos, e que as unidades de Cachoeira do Sul e Maratá seriam mantidas.

Informações extraoficiais dão conta que a empresa manterá suas atividades industriais somente no município de Sapiranga.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Calçado e Vestuário de Cachoeira do Sul, Beto Bastos, a empresa alegou que não há demanda suficiente para manter a fábrica do município. A produção estaria muito abaixo do viável.

O dirigente sindical disse à imprensa local que “os trabalhadores estão apavorados” e que as rescisões estão sendo assinadas no refeitório da empresa. O total de demitidos pode chegar a 180, segundo o sindicato.

Bastos disse ainda que há empresas interessadas em produzir calçados no local, mas que estariam tendo dificuldade nas tratativas com a prefeitura, dona do imóvel.

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