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CALÇADA CANINA DA FAMA

"Melhor herança que eu poderia ganhar do meu avô": Conheça o cão que teve as patas gravadas na calçada e viralizou nas redes sociais

Nankin também conquistou corações em julho, quando foi filmado comendo queijo brie

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Publicado em: 09/10/2023 às 19h:09 Última atualização: 09/10/2023 às 19h:10
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Preto, com 30 quilos, pelo brilhoso, olhos castanhos, muito educado e dono de um sorriso grande. Este é o Nankin, que há 3 anos foi adotado pela designer Tchay Avila, de 33 anos, e pelo fotógrafo Luiz Marinho Azevedo, 40. O cachorro viralizou nesta semana no TikTok com um vídeo onde aparece marcando a calçada da casa dos seus tutores em Novo Hamburgo. “A gente brinca que é a cAUçada da fama”, conta a dona.

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Nankin, o cão de Novo Hamburgo que já viralizou duas vezes nas redes | Jornal NH



Nankin, o cão de Novo Hamburgo que já viralizou duas vezes nas redes

Foto: Luiz Marinho/Arquivo Pessoal/Divulgação

A história surgiu de uma conversa entre o casal, após um mês que a construção do pátio havia começado. “A gente queria eternizar a nossa história com ele”, diz Tchay. A ideia de deixar um ladrilho em branco para as patas do cão foi de Azevedo, e ela não pensou duas vezes antes de aceitar. Gravaram e postaram sem muitas pretensões nas redes sociais, e quando perceberam, o vídeo já ultrapassava 3,7 milhões de visualizações, número atingido nesta segunda-feira (9).

Essa não foi a primeira vez que Nankin viralizou. Em julho, um vídeo em que o cão come queijo brie de forma contida e educada virou sensação e tem 72,9 mil até esta segunda.

“Nankin é a melhor herança que eu poderia ganhar do meu avô”

Como se fosse pelo destino, eles não foram atrás do cão. Muito pelo contrário: foram encontrados por ele.

Logo ao descer do carro na cidade hamburguense, em janeiro de 2021, na frente da casa do avô de Tchay, o filhote os recepcionou como ninguém mais. Ele havia aparecido pela rua e seu avô o adotou.

Batizado de Nankin pelo casal, que achava “Negrão” muito comum, o nome é o mesmo do pigmento preto muito utilizado nas artes, como em desenhos e em pinturas.

No início, pela idade avançada do idoso, que tinha completado 90 anos, eles decidiram que ajudariam a cuidar do “aumigo” que, apesar de filhote, já era grande. Ele foi levado para o veterinário, onde foi castrado, recebeu as vacinas, fez exames de rotina, e “ganhou um banho de loja”, como conta a tutora. “Ele nem sabia brincar com a bolinha, por exemplo”, explica, referindo-se a como o cão não estava acostumado à vida doméstica.

Em 6 de março do mesmo ano, seu avô e até então tutor oficial do cachorro, veio a falecer. Então, o companheiro de quatro patas, que já passava apenas as noites com ele, virou oficialmente mais morador da casa de Tchay.

Assim, foi adestrado, e hoje vive com Tchay e Marinho, viajando entre São Paulo e Novo Hamburgo com frequência. “Nankin é a melhor herança que eu poderia ganhar do meu avô”, conta a designer, “ele é uma lembrança viva dele”.

Estrada boa pra cachorro

Entre dois estados, Nankin adora o trajeto dos 1.200 quilômetros encarados pela família frequentemente. São de 17 a 18 horas por viagem. “Ele adora andar de carro”, conta a tutora.

Segundo ela, o cão fica no banco de trás, com sinto de segurança e com as patas dadas com Luiz Azevedo, enquanto Tchay dirige. “Ele se comporta super bem”, informa ela. Durante o trajeto de ida ou vinda de São Paulo, os três fazem paradas paradas em praias e passeios para comer e ir ao banheiro.

Tchay conta ainda que a vida do casal não existe sem o cão, que emociona e orgulha seus tutores. “A nossa rotina, nossas experiências, incluem ele”, conta. Ela arremata dizendo que o Nankin “trás muita alegria”.

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